Segundo escreve a Global LNG Info, a Frelimo governa Moçambique desde 1975, depois de ter alcançado a independência de Portugal, mas o País experimenta altos níveis de dificuldades económicas, pobreza e actividades terroristas, particularmente na região nordeste de Cabo Delgado, onde o projecto de GNL está localizado.
Citando o CEO da TotalEnergies, Patrick Pouyanné, reiterou recentemente que o projecto continua lucrativo e a sua empresa continua comprometida com ele, uma vez que planeia encontrar-se com o novo Presidente de Moçambique para discutir o estado desenvolvimento do projecto.
No entanto, a empresa lembrou que a decisão de reiniciar o projecto depende de garantias de segurança na região, resolução de diferenças com contratos sobre o custo extra do projecto e obtenção da luz verde sobre o financiamento do projecto da Credit agencies.
De acordo com a Global LNG Info, “a TotalEnergies quer ter uma visão clara dos custos do projecto após uma interrupção de mais de dois anos que deve ser mantida e não aumentada.” Anteriormente, a Global LNG Info Analytics informou que a TotalEnergies adiou a data de início do projecto de exportação de GNL de Moçambique do 1º trimestre de 2027 para o 1º trimestre de 2029, mas agora parece que a situação política foi adicionada ao “cost” e “financing” como considerações e questões críticas antes que o Mozambique LNG possa ser reiniciado.
Conforme o Banco de Dados da Global GNL, o projecto de GNL de Moçambique prevê-se que faça 12,88 MMT/ Ano e desde 2019 tem como principal empreiteiro a CCS JV (McDermott, Saipem e Chiyoda).
O projecto já estava em 21% antes de ser suspenso devido ao violento ataque terrorista de Março de 2021 na vila de Palma, facto que levou a TotalEnergies a declarar “Força Maior” do projecto, acabando por retirar todos os funcionários do local do projecto. (Global LNG Info/ INTEGRITY)