Antes de abraçar a política através do partido criado pelo seu pai, dedicava-se à confecção de doces e salgados, uma actividade que lhe rendia algum e o suficiente para sobreviver, conta que tem muitos clientes que dele dependem e que nos próximos 5 anos sentirá saudades.
ʺVou primeiro me familiarizar com o parlamento e depois vou arranjar um meio-termo para satisfazer os meus clientes, aliás, que acredito eu que sem mim algumas festas não terão graças”, afiançou.
O facto de o PODEMOS ser criados por seu pai e você entra para o parlamento na próxima legislatura, isso não constitui nepotismo?
“Não, até porque nos anos passados me convidou a ser membro e eu sempre não via os motivos para o ser, mas desta vez pelo nível de vida que o País se encontra, hoje aliado a má-governação achei eu, entrar para a política e o mais fácil foi via PODEMOS, claro inspirado em meu pai. Meu irmão apesar de não se alistar para o parlamento e outros amigos, carregamos essa bandeira chamada PODEMOS e outros tantos duvidaram da nossa crença, e hoje estamos aqui, por isso não tem nada de nepotismo aqui”, retorquiu.
Forquilha Albino Forquilha e seu irmão mais velho foram os que acreditaram no sonho do seu pai, e recolheram as três mil assinaturas suficientes para que o PODEMOS merecesse créditos para concorrer para as eleições legislativas, de 9 de outubro de 2024 e que a reboque do candidato independente Venâncio Mondlane, ganhou uma repercussão durante o escrutínio.
O PODEMOS é um ilustre desconhecido no cenário parlamentar nacional, e entra para a casa magna de povo com muitos jovens. ʺEu como jovem e a par de meus colegas pretendo contribuir para um parlamento com múltiplas ideias claro pautando, pelo respeito em aqueles tidos como os mais experientes, vou ao parlamento para defender a causa do povo e não para ir ovacionar o Presidente do partido como tenho visto, aliás o nosso Presidente já é perfeito e não é lá onde deve ser louvado porque o trabalho que fez até então já é brilhante, ״ concluiu.
Uma outra novidade na lista do PODEMOS em Manica, é o jovem Mangaze Felizardo Manuel, nascido a 20 de agosto de 1998, na cidade de Chimoio, de 26 anos e gestor de créditos bancários em Chimoio, entra para a política inspirado pela virilidade do candidato presidencial Venâncio Mondlane, suportado pelo PODEMOS, durante as eleições de 9 de outubro de 2024.
Mangaze é o primeiro na lista do partido PODEMOS para a Assembleia da República (AR), pelas previsões no resultado eleitoral, irá ocupar um dos assentos na casa do povo, durante o quinquénio 2025-2030.
Conta que foi a convite de um amigo, que decidiu abraçar o projecto PODEMOS, longe de ele imaginar que aquela formação partidária, ia alcançar os números de votantes e por via disso ascender a Assembleia da República.
ʺQuando um amigo convidou-me, não hesitei em abraçar o projecto, visto que eu queria experimentar a política, já que assistia o Venâncio Mondlane, naquele movimento todo entre a expulsão da RENAMO e a criação da CAD, chumbada pelo Conselho Constitucional e achei que por via do PODEMOS na altura sem nenhuma expressão, seria possível crescer na política״, explicou.
Como jovem que aliás contava com apenas 26 anos, Mangaze Felizardo fingiu demência a todas perseguições, porque a sorte ou não a ideia era se destacar no mundo da política moçambicana, a partir de 15 de janeiro de 2025, Mangaze será sua excelência.
ʺIrei levar ao parlamento moçambicano, mesmo sem nenhuma experiência, questões que versam sobre a justiça social, luta pelo bem-estar dos moçambicanos, entre outros que ajudam o desenvolvimento das comunidades״, disse.
Mangaze Felizardo afirmou que no parlamento prestes a findar, tem indivíduos que aprovam leis e não sabem se responsabilizar pelo seu cumprimento, vai daí que muitos documentos são aprovados, mas meia volta os mesmos erros são cometidos e isso deve ser eliminado porque quando lá chegar irá fazer diferente. (Pedro Tawanda, em Manica)