A obra contendo 229 páginas espelha as litigâncias de má-fé que ocorrem em tribunais no seu dia a dia em que vezes sem conta os advogados com ou sem sucesso tentam livrar-se ou mesmo vencer um processo corrompendo juízes entre outros funcionários do judiciário em Moçambique.
É a segunda obra do renomado advogado Alfredo Faife com domicílio na província de Manica e pretende que se resgate a boa-fé como uma regra universal, onde os defensores da lei moçambicana pautem por mecanismos transparentes para que o acesso à Justiça seja abrangente a todo o cidadão.
“A boa-fé é a regra e a má-fé não vai ser excepção, mas as pessoas são tentadas, por exemplo um cliente diz ao advogado que se ganhar o processo vou duplicar os seus ordenados, mas o cliente agindo assim estará em desvantagem porque não tem fundamentos plausíveis e o advogado fica tentado a procurar ter um resultado que se calhar nem ao contrário seria positivo”, explicou Alfredo Faife para quem no dia-a-dia os advogados como pessoas são tentados a agir fora de limites que a lei permite e pauta por litigar de má-fé, mas o legislador abriu brechas na lei para punir quem agir fora da lei.
De referir que estiveram presentes no lançamento da Litigância de Má-fé No Processo Civil Moçambicano Familiares do autor, Magistrados Judiciários e do Ministério Público Advogados, Advogados estagiários e alunos de direito. (Pedro Tawanda, em Manica)