Segundo contaram alguns pacientes, sucede que depois do recebimento dos valores não têm honrado o compromisso, uma vez que o atendimento é feito pelo técnico de saúde dessa unidade e obedece a procedimentos normais.
Ana Maria de Jesus, uma das vítimas da cilada numa das unidades sanitárias da cidade, disse que os estudantes têm cobrado valores que variam de 100,00 a 500,00 meticais.
Acrescentou que a prática tem sido recorrente, tornando-se, assim, num procedimento “normal” dos estudantes.
Acusou, igualmente, os estudantes de incúria pois, de acordo com as suas palavras, no lugar de atenderem os pacientes, alguns dos quais muito aflitos pela dor, ficam apegados aos telemóveis e na cavaqueira.
Margarida Panela, outra paciente interpelada pelo “Notícias”, considerou que alguns estagiários não demonstram conhecimentos à altura de cuidarem de doentes. (JN)