Entre os vídeos, um membro da guarda fronteira aparece apresentado a qualidade da alimentação que são dados para depois ir combater os “Al Shababs”, tudo porque os produtos alimentares que deveria alimentar condignamente “aos melhores filhos desta pátria” estão a ser comercializados ilegalmente na candonga.
Entretanto, enquanto situações de género acontecem nas zonas urbanas como acima descrevemos, membros das FDS posicionados na Base Catupa, no distrito de Macomia, local onde abateram-se os líderes do grupo terrorista em 2023, passam por dias difíceis, estando a alimentar-se de “papinhas de milho”, a situação que já perdura há mais cinco dias vem deixando revoltado os militares presentes naquela posição importantíssima no combate ao terrorismo.
Segundo uma fonte militar sénior que aceitou tecer um rápido comentário à nossa reportagem em off the record, “a situação não é só em Catupa, mas em vários destacamentos militares e inclusive quarteis conforme reportamos alguns tempos atrás, mas que existe um esforço enorme para que a situação melhor nos próximos dias, uma vez que não faz sentido que os militares deixem de combater o inimigo que parece estar a revitalizar-se para pensar em comida”, explicou o General do Exército.
De referir que a crise alimentar no sector castrense é preocupante, não sendo apenas um assunto do Exército, mas também em quase todas as subunidades combativas da Polícia da República de Moçambique (PRM) que para além deste facto, está a oscilação salarial dos mesmos, havendo alguns que não auferem seus ordenados há mais de três meses, assim como, o não pagamento dos retroactivos no âmbito da implementação da Tabela Salarial Única (TSU). (INTEGRITY)