O processo corre no Tribunal Judicial do distrito de Moma e uma fonte local assegurou ao “Integrity” que o visado nega pagar as custas judiciais e sempre que é solicitado “dá voltas”.
“Ele andou a comprar pessoas para falarem com a população para aceitar que pague pouco pelas nossas machambas”, disse um produtor de Mpuitine, que anota que “ele vinha aqui com dois senhores, um de Micane e outro daqui mesmo de Mpuitine”.
Contam as nossas fontes que Yang “pagou muito abaixo do que devia pagar” e que “sempre ele disse que não tem medo de ninguém porque já pagou dinheiro ao administrador do distrito e outras pessoas do Governo e do Tribunal para que não lhe façam nada”.
Igualmente, apuramos que um dos indivíduos que o ajudou a convencer a população para aceitar pagamentos irrisórios, também, intentou uma acção judicial no distrito de Moma, pois e Jiapo Yang não pagou o que havia o prometido.
“Integrity” contactou o visado, o qual recomendou que enviássemos o nosso endereço de e-mail para que possa reagir, mas até ao fecho desta matéria não o tinha feito.
A Haiyu Mozambique Mining é uma mineradora chinesa que opera na província de Nampula, concretamente nos distritos de Angoche e Moma. No distrito de Angoche, onde iniciou as suas operações já, também, esteve em volto de escândalos ligados a reassentamentos e indemnizações, facto que ter merecido um relatório da Amnistia Internacional. (INTEGRITY)