Segundo apuramos, o “pai-predador sexual” aproveitava-se da ausência da esposa, nesse caso a mãe da menor, para forçosamente violar a menina.
“Papá começou à violar-me quando eu tinha 16 anos e para consumar a relação sexual, sempre me ameaçava”, disse a vítima.
O facto foi despoletado por uma Organização Não-Governamental (ONG) que trabalha em prol da defesa dos direitos das raparigas na província de Manica, curiosamente, onde a vítima é activista da mesma agremiação.
“Ela queixou-nos que o pai à levava a machamba. As vezes seguia-lhe na casa de banho e na calada da noite dirigia-se ao quarto dela com intuito de obriga-lá a fazer relações sexuais”, disse uma activista social que pediu anonimato.
Entretanto, o acusado refuta todas as acusações que pesam sobre si. “Isso é uma montagem que fizeram contra mim. Eu pretendia manter ordem em casa, mas me entenderam mal, por isso estou aqui”, desabafou o pai.
Para Mateus Avelino Mindú, porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Manica, “estamos a trabalhar para prover apoio psicológico para a vítima”.
De referir que este é o primeiro caso de violação sexual registado pela polícia em Manica no presente ano. (Pedro Tawanda, em Manica)
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