A saída desta lista representa um marco relevante para o país, reduzindo barreiras regulatórias e operacionais impostas a entidades financeiras europeias no relacionamento com instituições moçambicanas. Na prática, bancos e empresas da União Europeia podem agora intensificar transacções e parcerias com Moçambique com menor nível de escrutínio, tendendo a melhorar o ambiente de investimento e a circulação de capitais.
A decisão também mostra o impacto das reformas conduzidas pelas autoridades moçambicanas, incluindo o reforço dos mecanismos de supervisão financeira, actualização de legislação e cooperação com organismos internacionais. Para Bruxelas, este avanço confirma a disposição de Moçambique em alinhar-se com padrões internacionais de integridade financeira, embora destaque que o processo deve ser contínuo.
A União Europeia sublinha que vai continuar a apoiar o país no aperfeiçoamento das políticas de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, reforçando uma parceria orientada para um sistema financeiro mais seguro, transparente e resiliente. (Nando Mabica)







