A Directora provincial de Saúde, Selma Xavier, afirmou na Quarta-feira que o encerramento temporário dos serviços resultou da instabilidade e da saída massiva de famílias das zonas atacadas.
“A reabertura destes serviços em áreas críticas representa um passo importante na resposta de saúde à crise”, declarou. “Entretanto, o centro temporário de reassentamento de Alua continua a receber assistência diária até às 15h30, prestada por uma equipa multissectorial.”
Segundo Xavier, profissionais de diferentes áreas, incluindo enfermagem, medicina geral e saúde materno-infantil, foram destacados especificamente para garantir o atendimento às famílias deslocadas.
“A prioridade do governo é assegurar que, mesmo em contexto de emergência humanitária, nenhuma comunidade fique sem cuidados básicos. Às populações de Mazua e Chipene já estão novamente a ser assistidas nas respectivas unidades sanitárias”, acrescentou.
Dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) indicam que, nos últimos meses, a intensificação dos ataques terroristas provocou o deslocamento de cerca de 300 mil pessoas nas províncias de Cabo Delgado e Nampula. (Nando Mabica)







