Segundo explicou Enina Tsinine, porta-voz do SERNIC em Nampula, o suspeito operava a partir de uma casa transformada em empresa clandestina no Mercado Bombeiros, na zona dos Poetas. O espaço funcionava como uma falsa agência de viagens, supostamente usada para facilitar a entrada e saída ilegal de cidadãos no país.
Durante a operação, os investigadores apreenderam 42 passaportes, 30 capas de passaportes vazias, cédulas pessoais falsas, cartões do Sistema Nacional de Saúde, cartões de asilo, bilhetes de identidade e 15 carimbos de diversas empresas. Foram igualmente apreendidos materiais usados para fabricar identidades fraudulentas.
Além da falsificação documental, o maliano é também acusado de tráfico de seres humanos, por alegadamente recorrer às identidades adulteradas para facilitar a circulação irregular de menores e adultos para fora do controlo das autoridades. A operação, desencadeada após denúncias registadas a 27 de Outubro, culminou com a sua neutralização na última Quarta-feira.
O suspeito, entretanto, nega todas as acusações. “Não sei de nada. Simplesmente fui levado daqui, mas reconheço que tenho uma agência que funciona há dez anos e não é ilegal”, afirmou.
A porta-voz do SERNIC acrescentou que muitos dos passaportes apreendidos não possuem vistos de entrada no país, constituindo prova clara da prática de imigração ilegal.
Segundo Tsinine, a criação de novas identidades, incluindo cédulas pessoais e registos de nascimento falsos, permitia que estrangeiros obtivessem documentos moçambicanos e, nalguns casos, avançassem até para processos de tentativa de nacionalização. (INTEGRITY)








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