Falando durante o II Congresso Internacional da Universidade Púnguè, o Professor Ngoenha sublinhou que investir nas universidades é investir no futuro do país, destacando que o ensino superior deve ser entendido como um compromisso nacional e não como um privilégio de alguns.
“A universidade em Moçambique deve ser um compromisso e não um privilégio. Os universitários são agentes de desenvolvimento e transformação social. É através deles que o país pode avançar tecnologicamente — tal como acontece, por exemplo, na China, onde se investe fortemente nas universidades para catapultar o desenvolvimento nacional”, afirmou o académico.
Ngoenha frisou ainda que o fortalecimento das universidades é essencial para que Moçambique alcance autonomia científica e tecnológica, contribuindo decisivamente para a diversificação da economia e para a melhoria das condições de vida da população.
O Fundo Soberano de Moçambique, criado a partir das receitas provenientes da exploração de recursos naturais, pretende garantir a estabilidade macroeconómica e financiar projectos de desenvolvimento estratégico. Para o Professor Ngoenha, destinar parte desses recursos ao ensino superior representaria uma aposta concreta na formação de capital humano qualificado e na promoção da inovação científica e tecnológica.
Realizado sob o lema “Ciência e Conhecimento Local na Era Digital”, o II Congresso Internacional da Universidade Púnguè reuniu investigadores, académicos e estudantes nacionais e estrangeiros, que durante três dias, ou seja, de 29 a 31 de Outubro, partilharam reflexões e experiências sobre o papel do conhecimento científico na promoção do desenvolvimento sustentável. (GCC da Universidade Púnguè)
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