Desde Julho de 2025, a escalada de ataques por parte de grupos armados no norte de Moçambique deslocou dezenas de milhares de pessoas, agravando a crise humanitária em Cabo Delgado e alastrando-se às províncias de Nampula e Niassa. Mais de 168 000 pessoas foram recentemente deslocadas, somando-se às 461 000 deslocadas no início deste ano. Para agravar a situação, as províncias afectadas estão a lidar com o impacto de três ciclones tropicais devastadores, nomeadamente, Chido, Dikeledi e Jude, que atingiram a região norte entre Dezembro e Março, afectando mais de 1,4 milhões de pessoas em 33 distritos de Cabo Delgado e Nampula.
O financiamento da União Europeia irá reforçar os esforços em curso dos parceiros para assegurar a assistência de emergência multi-sectorial, incluindo intervenções em matéria de acolhimento, água, saneamento e higiene.
Espera-se que o programa de ajuda humanitária de seis meses beneficie tanto as pessoas recentemente deslocadas como aquelas que permanecem em áreas de alto risco devido à insegurança ou à falta de acesso a uma realocação segura.
Contexto
A União Europeia, juntamente com os seus Estados-Membros, é o principal provedor mundial de ajuda humanitária. A ajuda de emergência transmite a solidariedade europeia para com as pessoas necessitadas em todo o mundo. Tem como objectivo salvar vidas, prevenir e aliviar o sofrimento humano e salvaguardar a integridade e a dignidade humana das populações afectadas por catástrofes naturais e crises provocadas pelo homem. Através do seu Departamento de Protecção Civil e Operações de Ajuda Humanitária Europeias (ECHO), a União Europeia presta assistência a milhões de vítimas de conflitos e catástrofes todos os anos. Com sede em Bruxelas e uma rede global de escritórios locais, a UE presta apoio com base nas necessidades humanitárias.
			






