O presidente norte-americano, Donald Trump, agradeceu ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, por ter concordado com o seu plano para alcançar a paz no Médio Oriente, tendo salientado que esta segunda-feira se tratou de um “dia histórico”.
“Este é um dia muito, muito importante, potencialmente um dos dias mais importantes da civilização”, salientou o chefe de Estado, em conferência de imprensa, na Casa Branca.
Trump agradeceu a Netanyahu por ter concordado com o seu plano de paz, mas ressalvou que a aprovação por parte do Hamas ainda não está garantida.
“Se for aceite pelo Hamas, esta proposta exige a libertação imediata de todos os reféns restantes, mas em nenhum caso mais do que 72 horas”, disse.
E complementou: “Espero que consigamos chegar a um acordo de paz e, se o Hamas o rejeitar, o que é sempre possível, será o único que ficará de fora. Todos os outros já aceitaram. Mas tenho a sensação de que vamos ter uma resposta positiva.”
O magnata apontou que, se o Hamas rejeitar a proposta, o primeiro-ministro israelita terá “todo o apoio” dos Estados Unidos “para fazer o que seja necessário”.
“Todos compreendem que o resultado final deve ser a eliminação de qualquer perigo na região, e esse perigo é causado pelo Hamas. A tirania do terror tem de acabar”, acrescentou.
Em caso se cessar-fogo, Gaza ficará sob o controlo de um governo de transição liderado por Trump, incluindo ainda o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.
“Vamos convidar líderes de outros países e líderes que são muito ilustres, e teremos um conselho. E uma das pessoas que quer fazer parte do conselho é o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair. Um bom homem, muito bom mesmo. E alguns outros”, anunciou Trump.
Depois de ter realçado que Netanyahu é “um guerreiro” e de ter salientado que Israel “tem sorte” em tê-lo como primeiro-ministro, o chefe de Estado norte-americano desafiou “os palestinianos a assumirem a responsabilidade pelo seu destino”.
“Desafio os palestinianos a assumirem a responsabilidade pelo seu destino, porque é isso que lhes estamos a dar. Estamos a dar-lhes a responsabilidade pelo seu destino, a condenar e proibir totalmente o terrorismo e a conquistar o seu caminho para um futuro mais brilhante”, concretizou.
E alertou: “Se a Autoridade Palestiniana não concluir as reformas que apresentei… Só poderá culpar-se a si mesma.” (Notícias ao Minuto)