A reacção surge num contexto em que, no último mês, a companhia aérea nacional registou vários constrangimentos técnicos nas suas aeronaves. Entre os incidentes, destacam-se atrasos e cancelamentos de voos devido a falhas mecânicas, situações que deixaram centenas de passageiros retidos em aeroportos como Maputo, Beira e Nampula. Os episódios intensificaram o debate público sobre a fiabilidade da frota da LAM e a eficácia do processo de reestruturação em curso.
Apesar das críticas, Matlombe garantiu que até o final do presente ano Moçambique contará com cinco aeronaves operacionais. O ministro reconheceu, no entanto, que a reestruturação da LAM “nunca foi fácil” e que o processo “ainda terá muitos desafios pela frente”, especialmente no que diz respeito à modernização da frota e à recuperação da confiança dos passageiros. (Nando Mabica)