No acto que visava apoiar a situação preocupante de falta daquele precioso líquido em algumas famílias daquela região acabou sendo visto como uma tentativa de ludibriar a povo, que rapidamente começou a marchar defronte de Albino Forquilha e sua comitiva com a bandeira do partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM) para demonstrar que o território já estava minado.
“Beber água de Forquilha! Forquilha é Frelimo. Forquilha traiu Venâncio, por isso, Venâncio foi fazer coisas dele e abandonou Forquilha, porque o mesmo é uma fantochada. Nem Venâncio não acreditou em Forquilha, somos nós que vamos acreditar no Forquilha? Quem é Forquilha? Sai donde e começou donde? Não vamos beber água dele”, disse uma moradora de Ndunda.
Já outra moradora explicou que “não vem ele hoje a pensar que vai enganar nossas mentes, não estamos nem aí com ele. Esta água ele não nos deu, encontrou aqui e só colocou tubo, a água já estava aqui e por cima foi colocar o tubo no meio da estrada, demonstrando falta de noção (…) e nós não estamos nem aí com esta água. Forquilha, hoje não vai enganar a gente, porque primeiro enganou Venâncio depois de ele ter confiado nele e por cima acabou lhe traindo com risco de Venâncio ser morto. Nós já temos água, aqui, Beira esquecer e pode usar aqueles que estão ali, porque são membros da Frelimo (…).”
Lembre-se que este acto aconteceu a margem da 1ª Reunião Nacional de Formação e Planificação do PODEMOS realizada naquela urbe e que até ao momento está levantando vários problemas como a insatisfação dos participantes que denunciam má-gestão financeira dos mais de 15 milhões de Meticais destinados para o evento, onde os delegados vivenciaram dissabores como dificuldades para o pagamento dos alojamentos, alimentação e mobilidade dos mesmos. (INTEGRITY)
