Comissão Política da Frelimo diz que DFI do Coral Norte reflecte compromisso com melhoria de contratos de concessão

A Comissão Política da Frelimo considera que a Decisão Final de Investimento (DFI) do Projecto Coral Norte, na Bacia do Rovuma, materializa o compromisso do Governo com o aperfeiçoamento contínuo de contratos de concessão para a exploração dos recursos naturais no país.

“O avanço espelha o compromisso do Governo de melhorar os termos de contratos de concessão, com maiores benefícios para o país”, refere a Comissão Política, em comunicado distribuído hoje, após a sessão semanal daquele órgão do partido no poder em Moçambique.

A DFI do Projecto Coral Norte, assinado no dia 02 deste mês em Maputo, é um importante passo para a dinamização da economia nacional e alcance da independência económica, pode ler-se na nota.

A Comissão Política realça que o empreendimento constitui um activo energético que vai contribuir para a industrialização e desenvolvimento do país, bem como na geração de mais empregos e renda a favor de mais moçambicanos.

Nesse sentido, o Governo é encorajado “a continuar a preservar o ambiente de cooperação saudável com parceiros nacionais e internacionais, proporcionando maior nível de segurança e qualidade de vida para o povo moçambicano”.

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Avaliado em 7.2 mil milhões de dólares, o Projecto Corte Norte consiste na instalação de uma plataforma flutuante para extracção e liquefacção de gás natural, à semelhança do Projecto Coral Sul FLNG, também operado pela ENI (em parceria com a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, CNPC – China National Petroleum Corporation, Kogas e XRG) e que está em execução desde finais de 2022.

Será a segunda plataforma flutuante de exploração de gás natural a ser instalada na Bacia do Rovuma, sendo as únicas existentes no mundo.

Com capacidade para produzir, por ano, 3,55 milhões de toneladas de gás natural liquefeito e 4.300 barris de gás condensado, a plataforma deverá iniciar as suas operações no segundo trimestre de 2028, sendo que a vida útil do projecto é estimada em 30 anos.

Com a entrada em operação do Coral Norte, Moçambique passará a contribuir, todos os anos, com cerca de sete milhões de toneladas de gás natural liquefeito no mercado mundial, tornando-se no 14º maior exportador mundial e o quarto maior em África.

Com esta produção, o Governo espera arrecadar 23 mil milhões de dólares em receitas durante os 30 anos do projecto. (IMN)

 

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