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Quem é Friedrich Merz, o rival de Merkel que será o novo chanceler da Alemanha

Friedrich Merz — líder da União Democrata Cristã (CDU) — está pronto para se tornar o próximo chanceler da Alemanha. Descrito por seus apoiadores como um antídoto para a crise de confiança na Europa, Merz, de 69 anos, é um rosto conhecido da velha guarda de seu partido. Politicamente, ele nunca pareceu estimulante. Ainda assim, ele promete dar à Alemanha uma liderança mais forte e enfrentar muitos dos problemas de seu país em quatro anos.

24 de Fevereiro, 2025
em Internacionais
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Sua tentativa explosiva no mês passado de endurecer as regras de migração com o apoio de votos da extrema-direita no parlamento revelou um homem disposto a arriscar ao quebrar um grande tabu. Também marcou mais uma clara ruptura com a postura mais centrista da CDU sob o comando de sua antiga rival Angela Merkel.

Embora Merz não tenha conseguido mudar a lei, ele lançou uma bomba em uma campanha eleitoral desencadeada pelo colapso do governo do chanceler Olaf Scholz no final do ano passado.

Notoriamente marginalizado por Merkel antes de ela se tornar chanceler, ele chegou a abandonar o parlamento por uma série de empregos corporativos lucrativos e chegou a se considerado uma figura do passado.

Mas agora ele parece pronto para conquistar o emprego que cobiçou por tanto tempo.

Vestindo um terno azul, Merz recebe um abraço de sua esposa Charlotte, que está vestindo um terno azul claro e brincos combinando

Crédito,AFP - Legenda da foto,Merz é casado com Charlotte, uma juíza, há mais de 40 anos

Uma jornada tortuosa

Em 23 de janeiro, um mês antes das eleições federais antecipadas na Alemanha, pessoas se reuniram em um dos hotéis cinco estrelas de Berlim para ouvir Merz fazer um discurso sobre política externa.

O burburinho em torno do salão do Hotel de Rome não era exatamente eletrizante, mas estava muito diferente de 20 anos antes, quando sua carreira política parecia ter chegado ao fim.

Merz também é um piloto licenciado, que foi criticado em 2022 por voar para a ilha de Sylt, no norte da Alemanha, em seu avião particular para o casamento do colega político Christian Lindner.

Ao subir ao palco no Hotel de Rome, houve aplausos educados para o líder da oposição conservadora alemã, a CDU, consistentemente à frente nas pesquisas.

Alto, magro, de terno e óculos, Merz transmite uma figura calma, convencional e profissional enquanto tenta projetar disposição para o poder.

Mas foi uma jornada tortuosa chegar até aqui.

Pessoas protestam segurando cartazes e um jato particular inflável enquanto um ativista usa uma máscara do líder da União Democrata Cristã (CDU) da Alemanha, Friedrich Merz, durante uma manifestação

Crédito,AFP - Legenda da foto,Merz tem licença de piloto e foi criticado em 2022 por pilotar um avião particular para o casamento de um colega político

Merz nasceu na cidade de Brilon, no oeste da Alemanha, em 1955, em uma importante família católica conservadora.

Seu pai serviu como juiz local, assim como a esposa de Friedrich Merz, Charlotte, até hoje.

O jovem Merz ingressou na CDU enquanto ainda estava na escola.

Em uma entrevista há 25 anos ao jornal alemão Tagesspiegel, ele afirmou ter uma juventude mais selvagem do que seu currículo conservador poderia sugerir.

Entre suas desventuras, ele descreveu corridas de moto pelas ruas, encontros com amigos em uma barraca de salgados e o jogo de cartas Doppelkopf no fundo da sala de aula.

Uma festa de adolescentes à qual ele se referiu terminou com um grupo de estudantes urinando coletivamente no aquário da escola, de acordo com a revista Der Spiegel.

Há algum ceticismo de que o adolescente Merz era de fato um agitador. Um antigo colega de classe lembrou que o comportamento disruptivo do jovem Friedrich mais frequentemente era simplesmente querer “a última palavra”.

Seja oficialmente ou não, pessoas que o conheceram dizem que ele gosta de cerveja e pode ser realmente divertido, embora poucos consigam contar uma anedota para ilustrar isso.

Ambição e conflito com Merkel

Depois da escola, ele prestou serviço militar antes de estudar direito e se casar com sua colega Charlotte Gass em 1981. O casal tem três filhos.

Por alguns anos, Merz trabalhou como advogado, mas sempre teve interesse na política e foi eleito para o Parlamento Europeu em 1989, aos 33 anos.

“Éramos ambos muito jovens e muito novatos e, digamos, não corrompidos”, diz Dagmar Roth-Behrendt, que se tornou eurodeputada na mesma época pelo Partido Social Democrata da Alemanha (SPD), de centro-esquerda.

Ela achava o jovem Merz sério, confiável, honesto e educado. Até engraçado — uma qualidade que ela sente ser menos óbvia agora: “Imagino que a quantidade de cicatrizes ao longo do tempo pode tê-lo endurecido um pouco.” Mas ele surgiu no início de sua carreira como um possível chanceler?

“Eu provavelmente teria dito não, de jeito nenhum. Poxa, você deve estar brincando!”

No entanto, todos sabiam que ele era profundamente ambicioso e Merz logo mudou da política da UE para o parlamento nacional da Alemanha, o Bundestag, em 1994.

Friedrich Merz de gravata azul à esquerda ouve o velho Helmut Kohl falando

Crédito,Getty Images - Legenda da foto,Como jovem deputado no Bundestag, Merz (esq.) fala com o ex-chanceler Helmut Kohl

Ele subiu na hierarquia, sendo apontado como um talento da ala mais direitista e tradicionalista do partido.

“Ele é um orador esplêndido e um pensador profundo”, diz Klaus-Peter Willsch, membro da CDU no Bundestag que o conhece há mais de 30 anos.

“Um lutador”, diz Willsch, evidenciado pelo fato de Merz ter feito três tentativas de liderar seu partido.

Seus dois primeiros fracassos, em 2018 e janeiro de 2021, também podem ser lidos como um sinal de sua luta para cortejar as bases.

Mas foi no início dos anos 2000, quando suas ambições foram inicialmente frustradas, que ele perdeu para Angela Merkel em uma disputa pelo poder no partido.

Merkel, a discreta química quântica do antigo leste comunista, e Merz, o advogado abertamente seguro de si do oeste, nunca chegaram a um acordo.

Uma imagem de Merz em 2003, sentado e usando uma gravata listrada, conversando com Angela Merkel

Crédito,Getty Images - Legenda da foto,Friedrich Merz abandonou a política em 2009, anos depois da sua rival Angela Merkel ter conquistado a liderança do partido CDU.

Merz ignora esse episódio amargo em uma breve publicação autobiográfica no site da CDU, dizendo que em 2009 ele decidiu deixar o parlamento para “abrir espaço para reflexão”.

Seus anos de reflexão envolveram a construção de uma carreira em finanças e direito corporativo, tornando-se executivo de diretoria em várias empresas internacionais e, supostamente, milionário.

Demorou mais de uma década até que ele retornasse ao parlamento, onde desde então tenta destruir a doutrina mais centrista de Merkel sobre o conservadorismo da CDU.

Merz está sentado de terno e gravata azul, olhando para a câmera, enquanto as câmeras de TV o filmam por trás

Crédito,Getty Images - Legenda da foto,Merz tentou, mas não conseguiu, assumir a liderança da CDU de Merkel em 2018

Ruptura e aliança com direita radical

Um momento marcante de ruptura política ocorreu no final de janeiro, quando Friedrich Merz aprovou uma moção não vinculativa sobre regras de imigração mais rígidas, contando com os votos do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD).

Ele insistiu que não houve colaboração direta com a AfD, mas sua atitude levou a protestos em massa e foi condenada duas vezes por ninguém menos que a própria Merkel.

Essas foram raras intervenções públicas da mulher que governou a Alemanha por 16 anos.

Os detratores disseram que foi uma jogada eleitoral imperdoável, mas os apoiadores insistiram que Merz estava, na verdade, tentando habilmente atrair pessoas da extrema direita.

Um boneco de Friedrich Merz cavalgando uma flecha vermelha, o logotipo da extrema direita

Crédito,Reuters - Legenda da foto,Manifestantes brandem um boneco de Merz sentado sobre o logotipo da seta vermelha do partido de extrema direita AfD

Ele já arriscou alienar setores mais moderados do eleitorado antes, ao votar na década de 1990 contra um projeto de lei que incluía a criminalização do estupro conjugal.

Mais tarde, ele explicou que considerava o estupro conjugal um crime e que havia outras questões no projeto de lei às quais ele se opunha.

Pesquisas sugerem que ele não é especialmente popular entre os jovens e as mulheres, mas Klaus-Peter Willsch acredita que a imagem que a imprensa alemã faz dele é injusta.

“Eu o tive várias vezes no meu distrito eleitoral”, ele conta. “Depois, as mulheres vêm e dizem que ele é um cara legal.”

Charlotte Merz também o defendeu, dizendo ao jornal alemão Westfalenpost: “O que algumas pessoas escrevem sobre a imagem que meu marido tem das mulheres simplesmente não é verdade”.

Ela diz que o casamento deles tem sido de apoio mútuo: “Nós dois cuidávamos dos trabalhos um do outro e dividíamos os cuidados com os filhos de uma forma que fosse compatível com nossas obrigações profissionais.”

Quaisquer que sejam as críticas, um diplomata da União Europeia diz que Bruxelas está “aguardando ansiosamente sua chegada”. “É hora de sair desse impasse alemão e fazer esse motor funcionar.”

Conservadores confirmam vitória na Alemanha e direita radical tem votação recorde

O partido de centro-direita União Democrata-Cristã (CDU) venceu as eleições parlamentares da Alemanha neste domingo (23/2), com 28,6% dos votos após a conclusão da contagem.

A legenda de direita radical Alternativa para Alemanha (AfD) ficou em segundo lugar, com votação recorde de 20,8%. Sua líder Alice Weidel afirmou que foi um “resultado histórico”, já que o partido obteve enormes ganhos desde a eleição de 2021.

Líder da CDU, Friedrich Merz terá a missão de formar um novo governo alemão, no lugar do chanceler Olaf Scholz, da coalizão de centro-esquerda do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD).

O partido de Scholz terminou em terceiro lugar, segundo a contagem final, e os Verdes ficaram em quarto.

Confira o resultado preliminar:

  • CDU-CSU: 28,6%
  • AfD: 20,8%
  • SPD: 16,4%
  • Verdes: 11,6%
  • Esquerda: 8,8%
  • BSW: 4,97%
  • FDP: 4,3%
  • Outros: 4,5%

Na sua rede social Truth Social, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descreveu a vitória do partido conservador como um “grande dia para a Alemanha”.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, escreveu no X que está “ansioso para trabalhar em estreita colaboração com o próximo governo da Alemanha para fortalecer ainda mais a parceria entre os dois países”.

Merz falou a apoiadores na sede do seu partido neste domingo. Ele elogiou uma “campanha eleitoral fantástica”, mas falou sobre seu “respeito por nossos oponentes políticos”.

“Agora vamos conversar juntos e é importante formar um governo o mais rápido possível… O mundo lá fora não está esperando por nós”, disse o líder dos democratas cristãos.

“Todo mundo no mundo vê que a Alemanha tem um governo confiável e digno de confiança”, acrescentou ele. “Esta noite estaremos comemorando e a partir de amanhã retomaremos nosso trabalho.”

Aos 69 anos e com 1,98 m de altura, Merz é um conservador social, pró-negócios e de discurso direto, que passou anos aguardando sua chance.

Ele faz parte do partido da ex-chanceler Angela Merkel, com quem travou disputas no passado sobre a liderança da CDU.

Ofuscado por Merkel desde 2002, ele acabou deixando a política, atuou nos conselhos de bancos de investimento e passou a pilotar aviões como um hobby.

Ele disputou a liderança do partido, mas perdeu para Merkel em 2018 e depois para Armin Laschet, que acabou sendo derrotado na eleição alemã de 2021.

Merz então assumiu o comando da CDU e concorreu sob o slogan “Uma Alemanha da qual possamos nos orgulhar novamente”.

Ele prometeu controles permanentes nas fronteiras e regras de asilo mais rígidas para restringir a imigração, além de reduzir impostos e corta 50 bilhões de euros em gastos com assistência social para reaquecer a economia alemã. Também se comprometeu a reforçar a ajuda à Ucrânia.

No entanto, ele provocou forte reação antes das eleições ao tentar endurecer as regras de imigração para contar com votos do partido de extrema-direita Alternativa Para a Alemanha (AfD), o que acabou não dando certo.

Embora Merz tenha descartado qualquer aliança com o AfD, a ex-chanceler Angela Merkel disse que ele estava “errado” ao aceitar os votos do partido, e ele enfrentou grandes protestos.

Merz também prometeu uma liderança mais firme da Alemanha na Europa e maior apoio à Ucrânia, sem descartar uma futura adesão do país à NATO.

Fachada do Bundestag , na beira de um rio

Crédito,MARTIN DIVISEK/EPA-EFE/REX - Legenda da foto,Parlamento Alemão, conhecido como Bundestag

Votação histórica da AfD

A AfD será a segunda força na política do país — conquistando uma votação histórica para o Parlamento alemão. O copresidente da legenda, Tino Chrupalla, disse que está “muito orgulhoso do partido”.

“Estávamos unidos, nossa campanha foi direcionada e fomos disciplinados”, disse ele, ao lado da copresidente Alice Weidel.

“Podemos realmente provocar uma mudança histórica”, afirmou, acrescentando que o partido “está sempre abertos a negociações”.

Outros partidos têm sido inflexíveis em não formar uma coalizão com a AfD. Mas Chrupalla diz que seu partido recebeu “um mandato para provocar mudanças políticas”.

Ao longo da última década, a AfD tem sido um dos partidos que mais cresceu junto ao eleitorado alemão.

O partido é liderado por Weidel, uma mulher lésbica e conservadora que se tornou popular entre os eleitores jovens no TikTok, principalmente homens.

A AfD propõe medidas como a saída da União Europeia, a volta do marco alemão no lugar do euro como moeda nacional, o reestabelecimento de relações com a Rússia, a desativação de usinas eólicas e uma política de “remigração” — com deportação de cidadãos alemães baseado nas suas etnias.

Alice Weidel

Crédito,REUTERS/Marton Monus - Legenda da foto,Alice Weidel é tido como o rosto do partido AfD hoje — e responsável por sua radicalização recente

Novo governo

Nas eleições desde domingo, estavam sendo disputados 630 assentos no Parlamento alemção.

As eleições para o chamado Bundestag normalmente ocorrem a cada quatro anos. A próxima estava prevista para 28 de setembro de 2025, mas foi antecipada devido ao colapso do governo Scholz.

A coalizão governante será formada pelos partidos que conseguirem juntos mais de 50% dos assentos. Isso quer dizer que os conservadores CDU e CSU precisam se somar a outras legendas.

No entanto, Friedrich Merz descartou formar uma coalizão com o partido de extrema-direita AfD, o que limita suas opções de parceiros de governo.

Isso torna mais provável um acordo com os Sociais-Democratas (SPD), de Scholz, embora haja resistência dentro do partido devido a disputas recentes sobre migração.

Scholz disse neste domingo que os resultados das eleições são “amargos” para seu partido, chamando-os de “derrota”.

Falando com apoiadores em Berlim, o chanceler alemão disse que é um momento “em que temos que reconhecer que perdemos a eleição”.

Na eleição anterior, ele disse, o partido teve um resultado “melhor” pelo qual ele foi “responsável”, acrescentando que esse resultado “é pior, e eu sou responsável por isso também”.

Olaf Scholz vota nas eleições alemãs

Crédito,CLEMENS BILAN/EPA-EFE/REX/Shutterstock - Legenda da foto,O atual chanceler Olaf Scholz, do partido social-democrata SPD, de centro-esquerda
Análise: Liderança incontestável para Merz, mas ele queria mais

Friedrich Merz e seus democratas cristãos têm uma liderança incontestável, de acordo com o resultado nas urnas neste domingo (23/2).

Dois partidos menores que chegaram perto de atingir o limiar de 5% dos votos não conseguiram entrar no parlamento. Por horas, pensou-se que o BSW, partido populista de esquerda, poderia entrar.

Porque há apenas cinco partidos no parlamento, isso dá a Friedrich Merz uma chance melhor de formar uma coalizão com outro partido, provavelmente o Social Democrata (SPD). Mas a outra grande história é que o partido anti-imigração Alternativa para a Alemanha (AfD) se torna a segunda maior força na política alemã.

Quatro anos atrás, eles obtiveram apenas 10,4% e agora superaram a marca dos 20%, segundo o resultado final da contagem de votos.

Sua mensagem parece ter alcançado milhões de alemães no oeste e no leste.

Quem ganhou e quem perdeu?

Há três vencedores nesta corrida. Isso está claro:

  • Democratas Cristãos (CDU) de Friedrich Merz,
  • a anti-imigração Alternativa para a Alemanha (AfD),
  • e o Partido de Esquerda.

A CDU venceu, mas conquistou menos de 30% dos votos, e Merz diz que começará a trabalhar na formação de uma coalizão nesta segunda-feira de manhã.

A AfD garantiu mais de 20% dos votos e a líder Alice Weidel está certa em reivindicar um “resultado histórico” para o partido — mais de nove pontos acima da eleição de 2021.

O outro grande vencedor é a Esquerda, que subiu para mais de 8%, em parte por causa de uma campanha de redes sociais de grande sucesso.

Os grandes perdedores são os três partidos do governo que termina:

  • Os sociais-democratas (SPD) de Olaf Scholz, que estão caminhando para um resultado historicamente baixo,
  • os Verdes,
  • e os liberais econômicos, o FDP, que ficaram de fora do parlamento.

(BBC NEWS)

Tags: AlemanhaChancelerMerkelMerz
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