Crise política pode ditar o encerramento de empresas em Inhambane

INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 13 de Dezembro de 2024-A crise política pós-eleitoral devido a falta de seriedade por parte da comissão nacional de eleições CNE que leva o candidato presidencial Venâncio Mondlane a convocar manifestações desde o dia 21 de Outubro até então esta a levar algumas empresas a falirem na província de Inhambane.

O presidente do conselho empresarial de Inhambane, Abdul Razaque em Inhambane disse que afecta todos os sectores o que poderá ditar a redução de mão-de-obra por incapacidade de pagamento de algumas despesas.

Abdul Razaque descreve a situação de insustentável numa altura em que o turismo e a indústria de bandeira na província estão a registar cancelamento de reservas neste período de pico.

“As instâncias turísticas quase maior parte delas estão com cancelamentos com níveis assustadores, na área comercial com muito défice de produtos da primeira necessidade este fenómeno passou do anormal para insustentável, estamos hoje com dificuldades de exercemos as nossas actividades, a pessoa hoje já não pode viajar sem consultar se há manifestantes na estrada ou não, estamos confinados pior que a era da covid-19”, disse Razaque.

A nossa reportagem entrevistou alguns proprietários de estabelecimentos hoteleiros, eles dizem que a sua receita reduziu drasticamente abaixo de 50%.

“É possível por nem receber um cliente aqui. Ou se entra e um ou dois por dia, nós queremos que se resolva este problema porque estamos a passar mal”. Disse, um dos entrevistados na cidade da Maxixe

Os principais destinos turísticos da província de Inhambane são as praias de Tofo, Barra, Guinjata, Paindane, Pomene, Murrungulo, Vilankulo, Bazaruto, Santa Carolina, Inhassoro e Quissico.

Este ano, só sector de turismo esperava arrecadar pouco mais de 320 milhões de meticais com a visita de 100 mil turistas, mas esta meta poderá falhar por conta das manifestações. (Armindo Vilanculos, em Inhambane)

 

Exit mobile version