Barbara Creecy pediu às empresas que suspendam temporariamente o envio de caminhões para o posto de fronteira de Lebombo, que actualmente não opera com capacidade máxima. É que às filas de caminhões, na N4, chegam a 20 quilómetros colocando estes profissionais sem acesso a água, instalações sanitárias ou alimentos.
Falando em uma conferência de imprensa, nesta segunda-feira (9 de Dezembro), Creecy confirmou que nenhum veículo de carga cruzou a fronteira para Moçambique desde o início da manhã de domingo.
“As autoridades moçambicanas abriram esta manhã o posto fronteiriço para permitir que camiões vazios e também veículos de passageiros cruzassem de volta para a África do Sul, mas não houve qualquer travessia de veículos de carga do lado sul-africano desde o início da manhã de ontem”, disse ela.
A dirigente sul africana descreveu a situação como “terrível” e que o encerramento se deve a motivos de segurança uma vez que a Fronteira Lebombo transporta a maior parte do frete rodoviário daquele país vizinho.
Em comunicado, a TRAC, empresa concessionária da N4, disse estar a prestar apoio humanitário aos que se encontram no bloqueio, entretanto confessa que a situação se tornou grave. (Ekibal Seda)