O valor destina-se à assistência das famílias que serão afectadas pelas intempéries, com destaque para ventos fortes, inundações, seca e ciclones. Ao todo, prevê-se que sejam atingidas mais de dois milhões de pessoas em todo país.
A informação foi apresentada, na segunda-feira (26 de novembro), pela presidente do INGD, Luísa Meque, durante a apreciação do Plano de Contingência para época chuvosa e ciclónica 2024-2025 na IV Sessão do Conselho Coordenador de Gestão de Risco de Desastres.
“Esta apresentação foi feita tendo em conta aquilo que foram os vários cenários possíveis, contamos com três cenários, e dos três apresentados tivemos o cenário 2, que foi aprovado por este Conselho Coordenador. Para a previsão em termos de pessoas afectadas é de 2,5 milhões de pessoas a nível desta época chuvosa”, explicou a dirigente.
Para atender as vítimas o plano prevê um conjunto de acções multissectoriais cobrindo as diferentes fases do ciclo de gestão de riscos e desastres desde a prontidão, resposta e recuperação. Para a assistência, o órgão afirma precisar de 11 mil milhões de meticais.
“Nesta época chuvosa estamos com uma previsão em termos de orçamento de 11 mil milhões de meticais. Este valor será para assistência a vários níveis em termos de sectores. Faço referência aos sectores da agricultura, da saúde, das obras públicas. Estes são os sectores que têm sofrido bastante. Mas também estão lá vários sectores”, esclareceu.
“Contamos com um défice de 9 mil milhões de meticais, para poder ser colmatado iremos contar com a mobilização de vários recursos junto aos parceiros e a comunidade em geral, para dizer que quando se fala de mobilização de recursos, não estamos só a fazer menção aos recursos financeiros”, acrescentou.
Segundo a presidente do INGD o défice orçamental é influenciado também pelo saque e vandalismo que a instituição sofreu, há alguns dias, durante as manifestações de reivindicação dos resultados eleitorais. (Ekibal Seda)