“Com as riquezas e potencialidades que este país tem, nós podemos nos próximos cinco ou dez anos sair da lista dos países mais pobres do mundo para estar entre os 60 ou 70 mais ricos do mundo”, prometeu.
Depois de passar por Murrupula, outro distrito de Nampula, o candidato, actualmente suportado pelo PODEMOS disse que, na sua governação, nenhum partido influenciará as acções do país.
“Não queremos um país dependente de um partido, o que nós queremos é despartidarizar o Estado. Não queremos mais nenhum partido dentro das instituições do Estado e do Governo. O Governo e o Estado é para servir a todos moçambicanos”, afirmou.
Ainda na última “cartada”, Mondlane voltou a repisar na promessa de construir uma linha de comboio eléctrico para encurtar o tempo de viagem e ligar todas as províncias.
“Queremos criar uma linha especial para um comboio que chamamos de Comboio Eléctrico de Alta Velocidade, demos o nome de MozExpress e vai sair de Maputo até Cabo Delgado em apenas quatro horas de tempo”, garantiu.
Em relação à cidade portuária de Nacala, Venâncio prometeu colocar o porto daquele distrito na gestão dos cidadãos locais e não a título de concessão a estrangeiros.
“O porto de Nacala é um dos maiores de África conhecido como o porto de águas profundas mas pela má-gestão quando vocês querem importar viaturas fazem a partir da Tanzânia. Nós queremos que os nossos irmãos façam a partir deste porto”, afirmou.
Venâncio como fizera em outros pontos por onde passou a divulgar os seu projecto de governação, voltou a repisar que caso ganhe o pleito eleitoral, às empresas que exploram os recursos minerais no país não terão isenção de impostos.
“A partir de 2025 todas empresas que exploram recursos do nosso povo terão que pagar impostos, muita delas tem aquilo que se chama de isenção fiscal. Estes impostos vamos aplicar onde estas empresas estão”, garantiu.
Este candidato foi mais além neste que foi o último dia de campanha eleitoral. Prometeu, em Nacala, melhorar o sistema de escoamento de águas pluviais, o abastecimento de água potável para o consumo da população, assim como aperfeiçoar o sistema de ensino e facilitar o acesso ao emprego. (Ekibal Seda)