Segundo Eusébio Manuel, chefe do Departamento de Controlo de Doenças da Direção Nacional de Saúde Pública, embora ainda não tenham sido registados casos de Mpox em Angola, a proximidade com a RDC, epicentro de uma variante mais letal do vírus, justifica um plano de contingência robusto.
“O nosso sistema de vigilância está reforçado a nível nacional, incluindo os níveis municipal, provincial e nacional”, referiu o dirigente, enfatizando que a preocupação é ainda maior devido à intensa movimentação de pessoas e bens entre os dois países, tanto pelas fronteiras oficiais quanto pelas não oficiais.
Entre as medidas preventivas implementadas estão o reforço do sistema de vigilância, a contenção básica, e a segurança individual, seguindo protocolos semelhantes aos utilizados durante a pandemia de Covid-19. A estratégia inclui também a detecção precoce da doença, a limitação do contato com pessoas infectadas, e a sensibilização da população sobre os riscos do vírus.
O Ministério da Saúde de Angola mantém activo o estado de alerta, após a Organização Mundial da Saúde e a União Africana declararem emergência de saúde pública devido ao surto de Mpox em África. (BN)