Segundo apuramos, o referido comandante tem mandado cobrar todas as viaturas que estão a passar pela EN380, num valor estimado em 1000 mts por viatura. Nesta senda, todo aquele que não coopera é imediatamente chamboqueado, principalmente os motoristas.
De acordo com fontes da UIR em Cabo Delgado, a principal razão para que as escoltas tenham sido paralisadas nos últimos dias foi ordem do referido comandante que por razões éticas não mencionou o seu nome.
Ainda em Cabo Delgado, a questão de “portagens formadas” por membros da PRM/UIR não está sendo bem vista pelos membros da UIR que estão no Teatro Operacional Norte (TON), uma vez que estão sendo usados para poder cobrar às pessoas e viaturas, e aqueles que não tem dinheiro é levado por Mahindra e não deixam até pagar 1000 mts e uma multa que os PTs em coordenação com o referido comandante acabaram contribuindo para a tensão popular que se registou há dias Vila-sede de Macomia, onde morreram dois membros das FADM e um membro da UIR, por agressão que levou a contrair ferimentos graves que os levou a morte e outros feridos foram transferidos para Pemba, na unidade de cuidados intensivos.
A população local havia bloqueado as vias de acesso porque querem o responsável por assassinar um cidadão civil que foi baleado por causa de não ter tirado dinheiro para pagar e ser libertado, uma versão que diverge com das autoridades militares que dizem que o finado transportava um cartucho de AKM vazio e fora da hora e quando interpelado pela patrulha, o mesmo não quis cooperar e colocou-se em fuga.
A fonte da UIR explicou que estão com medo da população naquele ponto do País, e para amainar os ânimos foi necessária a intervenção da nova Administradora de Macomia, Lúcia Namashulua, que em contacto com a população local, disse que sendo assim, só com a saída do referido comandante e outros membros superiores das FDS é que a situação voltará a normalidade na Vila- sede de Macomia, em Cabo Delgado. (INTEGRITY)