Recordo-me, com saudade, que, o então edil da Matola, Calisto Cossa, teria anunciado uma possível solução. E, diga-se, referia-se à construção de uma vala de drenagem orçada em US$ 70 milhões. Na altura não avançou os contornos dessa vala nem detalhes que nos fizessem perceber essa solução e o racional do custo que nos foi apresentado.
E, como não podia deixar de ser, acabou saindo sem ter resolvido o problema. E a chuva, essa, está aqui, não sabemos quando vai parar e como prosseguir com a nossa vida normalmente.
Não sei se o actual edil, Júlio Parruque, tem alguma visão sobre os factos elencados, ainda bem que é arquitecto, pois supõe-se que com facilidade pode compreender o problema e procurar uma saída. A começar, mais de 60% orçamento deveria ser canalizado para empreitadas, cujo objectivo assentasse sobre valas e escoamento de águas pluviais.
A expectativa, sobre Parruque, é enorme e a Matola aguarda. (Xavier Uamba)