“FALTA DE APOIO OFUSCA O CINEMA NA ZAMBÉZIA” – Isidro Mangue (B-Hed)

O cineasta e praticante de artes marciais B-Hed do seu nome completo Isidro Mangue, considera que o cinema na Zambézia precisa de apoio para a sua revitalização, porque segundo explica a cinematografia está nos tempos de hoje a ofuscar – se e alia o facto com a falta de incentivos aos cineastas para a prática da arte.

Isidro Mangue referiu que na Zambézia existem cineastas com potencialidade para produzir filmes com qualidade e alimentar o mercado cinematográfico local, nacional e internacional, ao ponto de sustentar e melhorar a vida do cineasta.

A fonte aponta em primeira linha, como principal apoio a se prestar a arte cinematográfica, em equipamentos de qualidade de ponta e tecnológicos como câmeras de filmar e outros, para a produção de filmes, sendo que a mesma pode contribuir sobremaneira na mudança de comportamento na sociedade.

De 31 anos de idade, Isidro Mangue ou como é conhecido na arena artística B-Hed, natural da cidade de Xai-Xai na província de Gaza, agora residente em Quelimane, sonha em um dia fazer filmes para Hollywood, e a sua maior inspiração é realizar o papel da pantera negra.

O artista especializado na modalidade marcial de Taekwondo, Licenciado em Informática e Engenharia de Redes, é instrutor da Polícia da República de Moçambique (PRM) e membro das Forças Especiais de Protecção de Altas Individualidades, faz com fundos próprios filmes do estilo acção fixação e, tem na praça a curta-metragem “Vingança Sangrenta”, um dos mais de seis (6) filmes até agora produzidos pelo artista, estando neste momento a produzir o “Resgate Suicida” que se espera até ao fim deste ano esteja no mercado.

“Pessoalmente, sonho em um dia viver de cinema e representar Moçambique além fronteira a participar e quiçá produzir filmes na diáspora. Mas tudo passa de união de esforços quer das organizações não-governamentais e principalmente do próprio Governo que parece ter dado costas ao cinema que em tempos contribuiu bastante para o crescimento da sociedade”, Concluiu o cineasta. (Integrity)

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