De acordo com os familiares das vítimas, o cidadão havia levado os jovens para um estaleiro de fabrico de blocos de construção, com promessas de empregos para a melhoria de condições das suas vidas, caso eles aceitassem a proposta. Volvidos 30 dias, os mesmos tentaram interagir com os familiares, mas não está sendo possível.
António João, que falou à “Integrity” em representação dos que viram os seus familiares sumirem sem nenhuma justificação palpável, diz que depois de vinte dias, foi-lhe contactado com alguém que informou que os seus irmãos estavam detidos.
“Meu irmão veio me despedir a dizer que vai trabalhar no Mato, como ele trabalhava numa moageira, eu pensei que ia ajudar o seu patrão no processo de compra de milho, passados alguns dias, liguei para ele e só me disse que a situação não está boa e depois desligo o telefone, no dia 19 recebo uma mensagem que dizia que os meus irmãos foram detidos” disse o nosso interlocutor.
Segundo João, alguns dos parentes das vítimas já remeteram o caso à 4 esquadra da Polícia da República de Moçambique em Nampula, onde foi suposto raptor foi solicitado para dar algumas declarações, mas, ao invés de esclarecer o que realmente terá acontecido, o mesmo começou a intimidar os familiares das vítimas por alegadamente eles serem inferiores e não possuírem condições.
Tentativas de ouvir o visado, redundaram em fracasso porque este, não se encontrava na sua residência, sendo que a sua esposa não conhecia o seu paradeiro. (Integrity)