Num comunicado hoje divulgado, o ANC comparou Israel a um “Estado de apartheid” e deu um claro apoio à expulsão, argumentando que a decisão visou contrariar uma “tentativa de impedir a cimeira da União Africana (UA) de examinar um relatório sobre a manutenção ou não do estatuto de observador de Israel”.
A subdirectora geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel para África, Sharon Bar-Li, foi escoltada no sábado para fora do complexo onde decorre a cimeira, tendo um vídeo divulgado pela imprensa local mostrado que a delegada israelita passou vários minutos a discutir com os guardas.
A decisão indignou Israel, que considerou a expulsão como “um ato grave”, do qual acusou o Irão em cumplicidade com a África do Sul e a Argélia.
A questão é delicada dentro da UA: na última cimeira, realizada no ano passado, o bloco de 55 países não conseguiu concluir as discussões sobre a controversa acreditação de Israel como país observador, tendo a Argélia e a África do Sul sido os países que mais se opuseram à situação.
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