Em princípio, a família da criança presumia tratar-se de uma doença incitada por má-alimentação e, tendo sido convencida, a mãe levou a criança para um tratamento tradicional. O que não deu resultados satisfatório.
Tendo tempo depois optado em levar ao hospital, no ano passado de 2022, foram seguidos todos trâmites de forma rígida para se encontrar um diagnóstico real.
Uma equipa multidisciplinar de médicos do HCN, desde gineco-obstetras (primeiros a suspeitar o fenómeno) e de seguida para uma discussão minuciosa conjunta, dos especialistas da área da ginecologia, pediatria, oncologia, anatomia patológica e radiologia, até chegar-se a decisão para àquela cirurgia considerada difícil e complexa.
A médica-cirurgiã pediátrica, moçambicana, afecta na maior unidade sanitária da região norte do país, Dalva Khosa, liderou a missão corajosa na quinta-feira, finda, (02.02), de submeter a cirurgia da criança em meio a muitas incertezas por parte da mãe, dada a complexidade da cirurgia e a grandeza da situação da filha que pairava em si.
O trabalho de operação durou perto de duas horas, mas a mãe que responde pelo nome de Alcinda, que também, colocou-se em oração esperando as boas notícias da operação. Ela, não poupou a sua alegria e entusiasmo ao ser solicitada para ver a sua filha já operada.
Hoje, Alcinda, fala com emoção eufórica que, a sua filha já está bem. Pois, a experiência por si vivida, estimulou a sua fé. E, diz com viva voz que os médicos são usados por Deus.
A pequena Letícia, continua com uma evolução muito boa e em recuperação nos cuidados intensivos da pediatria do HCN.
Por um lado, os médicos pediatras, Cubanos, que estão permanentemente seguindo o caso desta criança, contaram que a Letícia David é uma criança muito forte e que está a corresponder positivamente com a medicação.
Lázaro António e Yamilia Diaz Calderin, confirmam que o país ostenta um capital de profissionais de saúde qualificados que podem enfrentar cirurgias de grande complexidade com empenho e dedicação. Este é um dos mais outros casos que são realizados naquela unidade sanitária.
Lázaro António, por exemplo, é um médico cubano, pediatra, a cerca de cinco anos, disse ser a primeira vez que se depara com uma situação idêntica.
Por sua vez, Dalva Khosa, médica-cirurgiã pediátrica, disse humildemente que o sucesso destes casos é resultado de um trabalho em equipa, pois, a flexibilidade no atendimento dos casos de género reflecte nos resultados finais.
Porém, Dalva, reconhece estar a trabalhar em diversas adversidades por falta de condições adequadas para responder as exigências da pediatria. Portanto, a construção de um hospital pediátrico seria a solução das necessidades que o HCN enfrenta no que tange aos serviços pediátricos. (HCN_DCI)
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