A 40ª viagem internacional de Francisco, de 86 anos, que se antevê como particularmente desafiante devido aos seus problemas de mobilidade, esteve agendada para julho do ano passado, mas uma dor no joelho provocou o seu adiamento e, desde então, a situação de segurança na região tornou-se mais complicada em ambos os países.
Nos últimos meses, o leste da RDC tem sido palco de um recrudescimento da violência, sobretudo na fronteira com o Ruanda, onde existem mais de 100 grupos armados ativos, nomeadamente o Movimento 23 de Março, razão pela qual a visita a Goma, planeada no programa inicial, foi suspensa.
João Paulo II esteve em Goma em 1980 e 1985, quando o país se chamava ainda Zaire, mas a capital da província do Kivu do Norte encontra-se atualmente particularmente vulnerável aos ataques do M23.
Já o Sudão do Sul, o mais jovem país do mundo, independente do Sudão desde 2011, nunca foi visitado por um pontífice.
A viagem de Francisco tem início com a sua chegada a Kinshasa, que irá percorrer de carro desde o aeroporto da capital até ao Palácio da Nação para uma cerimónia de boas-vindas e encontro com o Presidente Felix Tshisekedi, antes de proferir o seu primeiro discurso no país.