No centro do furacão esta o ex-director-geral, proveniente das fileiras da Polícia da República de Moçambique (PRM), o General condecorado, Júlio Jane, afastado em Maio do ano passado das funções de DG da secreta. O visado que chegou a ser ouvido há dias pela Procuradoria-Geral da República (PGR), não tendo revelado qualquer informação relacionada com o sumiço da avultada soma.
De acordo com fontes internas, devido a situação, uma onda descontentamento instalou-se na Instituição que vela pela segurança do Estado, principalmente para os agentes operativos que não viram a TSU a “massagear a sua conta”. Devido a situação, as fontes revelaram que a actual liderança da secreta teve que retirar da posse de Jane, as viaturas que estavam na sua posse e elementos da sua segurança particular, e instalado uma auditoria interna para aferir outros desmandos que possam ter acontecido no mandato de Júlio Jane.
De referir que no ano passado, através de um despacho presidencial com o número 82/2022, de 14 de Outubro, o PR Filipe Nyusi autorizou que o General Henriques Lagos Lidimo tivesse o pagamento de retroactivos de 14 anos, um acto que ninguém entendeu. Lidimo que em Janeiro de 2017 ascendeu à Director-geral da secreta moçambicana até a sua substituição por Júlio Jane, agora figura central neste escândalo que já esta agitar à casa da informação e segurança do Estado. (Omardine Omar)