Entretanto, as exonerações do PR, vieram tirar de cena certos SE que desde que chegaram nas referidas províncias viviam de luvas constantes pagas por empresários de origem oriental que semanalmente tinham a obrigação de entregar valores que rondavam os 250 mil meticais e dez quilos de ouro mensais.
Enquanto isso acontecia rios eram amplamente poluídos, florestas devastadas, a terra escavada e outros recursos retirados ilegalmente do país, pelo colo do SE. A situação chegou a fazer perder emprego funcionários honestos dos aeroportos, alfândegas e até da Polícia da República de Moçambique (PRM). A retirada do SE, pode colocar novos players no milionário negócio ou pode devolver a dignidade as comunidades que não se beneficiam em nada com as explorações de ouro, madeira e outros recursos conforme a Lei moçambicana estabelece.
Pois embora, que se diga que o homem era representante dos interesses da “realeza moçambicana no terreno”, o facto é como será o processo de enculturação do novo SE na província, uma vez que negócios de género exigem alto nível de sigilo e imoralidade governativa? Talvez alinhe ou não, depende do seu amor à pátria! (Omardine Omar)