Uma vez que, o povoado em que vive é desprovido de Serviços básicos de Saúde há mais 48 anos, ou seja, após a independência nacional. A população local é obrigada a peregrinar cerca de 20 quilómetros para encontrar uma unidade sanitária, com condições mínimas e humanizadas de saúde.
A situação, segundo detectamos no terreno, vem forçando mulheres a realizar os partos em situações quase similares a de o pequeno Cararadza, principalmente num momento em que a medicina evoluiu e existem diversos projectos falando em partos seguros, mas que em Massequessa não chegam.
Entretanto, com a força de vontade de mulheres como a dona Flora, decidiram longas distâncias para o posto de saúde, e durante o trajecto, quando já havia caminhando cerca de três quilómetros, eis que começa a sentir fortes pontadas como sinais de que o bebê já estava a porta. Sem alternativas, envolveu-se numa mata ao longo da estrada regional número 523 e desinibida começa o serviço de parto.
Como diz o adágio popular, “Deus não deixa os seus só”, eis que por ali circulava a comitiva da Administradora do distrito de Macate, Rosa Wilson Jairosse Cararadza, em mais uma jornada laboral, tendo estranhado, os movimentos da mulher e a sua acompanhante, em plena mata de Massequessa. Mesmo sabendo que “a curiosidade matou o gato”, a dirigente decidiu quebrar o protocolo e aferir a real situação. Sensibilizada e já que também é mãe, “veste-se de fato-macaco” e armasse em parteira, mesmo consciente que não tem a carteira profissional e o local não era adequado para o serviço de partos, mas já que Deus faz milagres.
A parteira-mor do distrito de Macate, deu-se bem. E a mulher assistida por ela deu a luz um lindo bebê, saudável e com motivo de felicidade para a família da Flora Almeida e a comunidade de Massequessa.
Portanto, como manda a regra de uma boa madrinha, está segunda-feira (23), a Administradora Rosa Cararadza, portando um enxoval completo, palmilha três quilómetros, em direcção á casa onde mora o pequeno, e seus familiares, já que a região é acidentada a distância foi feita a pé, porque não há nenhuma viatura que ature as vias do povoado, mesmo que seja a tração de quatro rodas.
Chegando lá, a administradora, parteira do momento e madrinha, é presenteada pela benevolência da família para atribuir o nome ao bebê, que imediatamente decidiu por chamar-lhe “Cararadza”, o nome do seu bisavô, que foi atribuído ao menino que veio ao mundo a partir das matas do povoado de Massequessa.
De referir que Cararadza, o anjinho que veio ao mundo no passado dia 10 de Janeiro nas matas de Massequessa ,no distrito de Macate é visto como uma benção pela comunidade local. (Pedro Tawanda, em Manica)
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