Portanto, segundo fontes policiais devidamente posicionadas, se a situação dos raptos prevalecer no estágio que se assiste, onde vitimas acabam perdendo a vida no cativeiro, algumas famílias poderão vir a optar pela contratação de assassinos paquistaneses, tidos nos meandros criminosos como bons farejadores dos seus alvos e preparados para eliminá-lo em qualquer local e a qualquer hora, acabando por desaparecer sem deixar rastos.
De acordo com a fonte, se os membros da indústria dos raptos, continuarem “abusar do jeito que fazem” até aqui, nos próximos tempos poderá se assistir uma “autêntica carnificina no país, onde pessoas próximas aos membros do grupo terão uma morte no estilo de Rosa de Jesus, a mulher baleada há dias num salão na cidade de Maputo.
Uma vez que pela educação dos paquistaneses, existem práticas culturais severas, onde uma simples desonra entre homens e mulheres, as famílias acordam e a pessoa é morta sem piedade, uma situação que já chegou a levar a morte segundo dados da Human Rights Watch (HRW) entre 2004 a 2016, cerca de 15.222 casos de crime de honra. Uma postura cultural extrema que deixa os indivíduos daquele país imbuídos de coragem para praticar assassinatos, mesmo diante de autoridades judiciais e no dia seguinte o assassino ser considerado herói pela população.
A nossa fonte, explicou que os assassinos mais temidos e bastante solicitados são de Peshawar, uma região conhecida como local onde as pessoas resolvem os seus problemas de forma extrajudicial, maior parte deles não deixando rastos. Entretanto, se a resposta vir a ser esta, Moçambique poderá se transformar num local de crimes de sangue extremos e plena cidades capitais provinciais, onde grande parte dos raptos são protagonizados.
De salientar que só no ano passado foram protagonizados 11 raptos, tendo uma das vítimas, Hayyum Ali Mamande, aparecido morto na zona de Tchumene, com sinais de tortura. (INTEGRITY)
