No documento em nossa posse, o grupo reclama de falta de informação por parte dos superiores hierárquicos, facto este que esta alimentar diversos rumores e interpretações ao nível da Instituição responsável pela Ordem e Seguranças Públicas no País. Os agentes sentem-se desvalorizados e desrespeitados pelo governo, principalmente depois que vieram ao público os quantitativos definitivos da TSU da Administração e Função Pública. Entre vários argumentos que o grupo apresenta, a questão central é: “Para quem direito, o que se passa para até aqui, não teremos sido pagos os nossos retroactivos e o pior de tudo é a falta de informação sobre o processo”, escrevem os agentes da PRM.
Entretanto, conforme apuramos tal como acontece nas FADM, é que a folha salarial da PRM é enorme, principalmente com os recém-graduados e os futuros agentes. Lembre-se que no ano passado foram graduados em Matalana, no distrito de Marracuene, na Província de Maputo, mais de 11 mil agentes da PRM e espera-se que nos próximos meses sejam formados mais de 18 mil agentes e posteriormente enquadrados.
A situação poderá quebrar os cofres do Estado que só no recente ensaio chegou a gastar mais de 24 mil milhões de meticais dos 19 mil milhões de meticais anteriormente previstos e mesmo assim, ainda não chegou de resolver à todos os 400 mil funcionários públicos, deixando reticências sobre os contornos desta reforma que ainda vai agitar muitas águas! (Omardine Omar)