Portanto, a nível do partido Frelimo, a situação esta criar um desgaste enorme, principalmente num ano eleitoral como este e o próximo, dando azos, as afirmações do então Chefe do Estado moçambicano, Armando Emílio Guebuza, que o foco de toda poeira que estava a ser levantada nos últimos tempos, não visavam combater o seu então governo, mas sim, a “destruição da Frelimo”, razão pela qual, a famosa “mão externa” vai fazer de tudo para que esta reforma não deia certo, lançando desta forma o nome do actual timoneiro do país e do partido que dirige para lama, com um país mergulhado numa crise social, politica e económica sem precedentes.
A situação da implementação da TSU conforme avançaram as fontes, não irá terminar com as reduções das regalias e gorduras dos dirigentes. A lei será mexida até ao máximo, aliada a falta de cultura da sociedade moçambicana em dar seguimento as reformas legais que são feitas, os interesses dos grandes grupos financeiros poderão ser satisfeitos a breve trecho, principalmente com a actual administração que vem os apoios destas Instituições como um grande sucesso, enquanto na verdade constituem a verdadeira oposição dos países que pretendem sair da cauda dos mais pobres, como Moçambique.
Essas todas situações acontecem numa altura em que o partido no poder, Frelimo precisa começar a apresentar seu potencial candidato para as próximas eleições, ou mesmo, se o actual presidente assume publicamente que pretende avançar para um terceiro mandato, mas com gerigonça da TSU, os efeitos podem não ser satisfatórios e ter que sair pela porta detrás. (Omardine Omar)