IMN – MOÇAMBIQUE, 04 de Julho de 2022 – Hoje é o primeiro dia útil da semana, após o anúncio da subida de preços de combustíveis na tarde de última sexta-feira. Nas paragens de transporte público, apenas tem passageiros que procuram chegar a seus destinos, mas o que está a tornar-se um pesadelo tremendo.
Os “chapeiros” decidiram desligar os motores das suas viaturas, de forma a pressionar as autoridades moçambicanas a subsidiarem os custos de produção ou então permitir a subida de preço entre 5 e 10 meticais.
Com os transportadores de passageiro em greve, as alternativas para os utentes são apenas duas: pedir boleia em viaturas particulares ou caminhar para os seus destinos. E, pelos vistos esta segunda alternativa é que está sendo mais usada, ao avaliar pelo número de pessoas caminhando nas estradas da cidade e província de Maputo, para os seus locais de trabalho esta segunda-feira (04), na capital moçambicana.
Alguns vem a cidade sem saber como irão regressar as suas casas, caso a situação prevaleça.
Por outro lado, há relatos que dão conta que em alguns pontos da cidade e província de Maputo, alguns munícipes colocaram barricadas para impedirem a circulação de qualquer viatura, tudo em protesto as subidas consecutivas de combustíveis em Moçambique. ONÉLIO LUÍS