INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 13 de Dezembro de 2022-Foi no meio de muitos suspenses que o maior partido da oposição em Moçambique, RENAMO, decidiu em avançar com Clementina Bomba para o cargo de Secretária-Geral daquela formação política. Clementina Bomba, nascida a 09 de Junho de 1965, e que actualmente ocupa as funções de delegada política provincial de Maputo e chefe adjunta da bancada parlamentar da RENAMO na Assembleia da República, tomou posse na noite da última segunda-feira (12) com o compromisso de servir melhor a todos os membros da RENAMO presentes e ausentes na IV Sessão ordinária do Conselho Nacional.
Entretanto, a escolha de Clementina Bomba, surge num contexto de avaliação contextual do presidente do partido RENAMO, Ossufo Momade, para que continue a ter o controlo do xadrez administrativo do partido, mas também pelo seu trabalho nas últimas eleições autárquicas em que a nível da cidade da Matola, a RENAMO teve um desempenhou político jamais visto na zona sul, antevendo-se um resultado melhor, em caso de uma possível coligação nas próximas eleições. O que criaria uma situação favorável para a oposição. Revelaram fontes internas à “Integrity”.
Por estas e outras razões que preferimos não avançar nesta edição, a pré-escolha do presidente Ossufo Momade, em Maria Angelina Dique Enoque, acabou caindo por terra, ou seja, evitou-se trazer um membro que não esteja no actual “xadrez directivo”, para que não haja descontinuidade nos pormenores de liderança interna. Um outro factor que ditou para a não confirmação de Maria Angelina, segundo as fontes é por se notar uma certa falta de carisma político por parte desta, pois embora, já tenha ocupado altas funções a nível daquela formação política.
Entretanto, de acordo com fontes internas, as remodelações na RENAMO irão continuar, mas a ideia passa por não dar vazão as respectivas mudanças, como forma de não demonstrar uma certa crise de liderança, denunciada há dois dias por Sandura Ambrósio, antigo deputado pela bancada parlamentar da RENAMO e actual membro do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) conforme se constatou nas últimas eleições gerais quando concorreu pela lista daquela formação política.
Sandura Ambrósio exigiu a demissão de Ossufo Momade, por este ter alegadamente “fragilizado aquela organização politica”. “Que haja uma monção para a realização de um congresso extraordinário para poder se eleger um outro presidente, para poder levar a máquina avante. Porque no próximo ano, 2023 temos autarquias. Em 2024 temos as eleições gerais. Mas com o Presidente Ossufo, a RENAMO como está não é possível”, defendeu Sandura Ambrósio. (INTEGRITY)
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