Cabo Delgado: Saiba como a “mão-esticada” dos motoristas têm ‘engordando os bolsos dos agentes’ da PT em Mecúfi

INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 01 de Dezembro de 2022-Mecúfi fica à cerca de 50 quilométros da cidade de Pemba, capital provincial de Cabo Delgado. Tal como outros locais, é preciso usar os vulgos “chapa-cem”, mini-bases de 15 lugares para poder viajar, porém, os custos podem ultrapassar o que se paga numa portagem normal.

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Ora, a viagem à Mecúfi, tem dois postos de controlo da polícia, um pouco depois de deixar a cidade de Pemba e outro na entrada á vila, mas tudo na mesma estrada.

Portanto, já existem regras, para viajar a Mecúfi, cada viatura do tipo “chapa-cem” deve deixar 400 meticais, na primeira e outros 400 na segunda entrada. Este valor é distribuído à PT, que estranhamente sempre fica sentado na cadeira, aos militares e outros auxiliares, são canalizados cerca de 50 meticais cada para não registar as viaturas ou mesmo pedir a identificação dos passageiros.

“Isso acontece todos os dias”, afirmou um cobrador de um mini-base que esta terça-feira, fez a trajectória Pemba à Mecúfi, tendo insinuando que, se os transportadores não o fazerem, não irão circular, entretanto, admitiu que muitos estão em regime de irregularidades.

Naquele troço, em média passam dez carros no mínimo por dia, e se cada um deixa 800 meticais por dia, significa que , por exemplo, um transportador deixa em dez dias oito mil meticais, o que perfaz 32 mil mês. Se a soma de 32 mil em relação as dez viaturas, então são 320 mil meticais, que provavelmente os dez carros deixam aos agentes em postos de controlo no distrito de Mecúfi, que também é a terra natal ou dos pais do actual governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo.

É desta forma, que a cada dia o custo de transporte aumenta, prejudicando cada vez mais o pacato cidadão, que de Mecúfi chega à cidade de Pemba ou para tratar vários assuntos, incluindo pequenos negócios de frutas, sal e hortaliças, entre outros. (Mussa Yussuf, em Cabo Delgado)

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