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Home Integrity Reflexões O caldeirão do escriba

Hoje, assassinaram a filha da Dona Matilde!

Nos últimos anos, Moçambique transformou-se num palco de assassinatos constantes de adolescentes, jovens e mulheres. Algumas são mortas por conhecidos, homens que se dizem apaixonados por elas e outras por indivíduos insanos e com apetites carnívoros que após a sua detenção não tem explicações cabíveis e lógicas!

15 de Setembro, 2025
em O caldeirão do escriba
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Hoje, assassinaram a filha da Dona Matilde!
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É um cenário de total banalidade humana que já deveria levar a sociedade moçambicana e as instituições judiciais ou castrenses a repensar amplamente sobre o seu real papel no País. Não faz sentido que diariamente as famílias vejam que uma filha que tanto investiram nela foi morta por um predador depravado que mata porque pretendia apenas atender uma necessidade sexual, num País onde há mais mulheres que homens e os shakespearianos conseguem ter 7 ou 10 namoradas, ou amantes consecutivamente – Embora não seja moral e nem humanamente aceite, mas existem vários homens que as lábias conseguem tratar bem todas elas e voltarem para a casa da tia Matilde alegres!

Até quando, vamos continuar a assistir canibais ou predadores matando nossas filhas, irmãs, mães e esposas e ninguém do Governo ou da Polícia venha ao público anunciar uma mudança radical para travar esta praga? É inconcebível que todos os dias os vizinhos e a sociedade ouçam: “Hoje, assassinaram a filha da Dona Matilde!” Quantas vidas ainda terão que ser perdidas nas circunstâncias actuais para surgir um verdadeiro repúdio ou uma lei mais pesada para crimes de género? Ou seja, quando uma filha ou esposa sai para a rua, escola, festas, mercado ou trabalho, temos que arranjar seguranças para andarem com elas? Temos que passar a usar chips ou métodos do MOSSAD para rastrear elas? Não, senhores! Devolvam a segurança às jovens – mulheres moçambicanas porque um governo que não pensa na segurança dos cidadãos, este não tem nenhuma dignidade de governar um povo!

Recentemente, uma jovem ucraniana foi assassinada nos EUA e Presidente Donald Trump, reagiu, o assassino foi condenado a pena perpétua, mas no País, todos os dias ou semanalmente morre uma “filha da Dona Matilde”, não ouvimos nenhuma reacção de ninguém do Governo, Parlamento, Polícia, SERNIC ou Procuradoria-Geral, é do tipo “é normal”! Não senhores, não é normal. Precisamos combater este problema urgentemente como se fosse à “luta contra a fome”, realizar campanhas do estilo eleitorais, onde os cartazes e camisetas até chegam no último reduto do País. Não podemos continuar a viver com esta Síndrome de Insensibilidade Adquirida (SIA) – Precisamos travar isto o quanto antes – já morreram várias mulheres e um dos últimos casos foi chocante, uma rapariga de 13 anos, sinceramente!

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Na capital faremos as nossas vigílias e depois? Quem fará justiça para que “a Dona Matilde” não viva amargurada para sempre?

É verdade que Moçambique é um dos países onde a questão dos direitos humanos ou valor da vida humana nunca esteve no topo da agenda de nenhum governo, principalmente no cidadão pacato e anónimo. Talvez no dia que a vítima do feminicídio for “ser que toma banho numa casa de banho de ouro ou rubis” as autoridades irão se levantar, mas hoje como acontece com as filhas das “donas Matildes” ninguém se importa! É do tipo os ataques em Cabo Delgado quando acontecem em Macomia, Ancuabe, Quissanga, Chiúre ou Muidumbe, ninguém fala e nem é notícia internacional, mas experimenta um agente bêbado disparar na vila de Palma ou próximo de Afungi, virá break news na CNN, RTP, BBC e Al Jazeera, ou seja, a vida do pacato cidadão são apenas números até a desgraça bater às nossas portas ou nos interesses que nos dizem respeito.

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Precisamos urgentemente criar um movimento de repúdio, de combate, prevenção e mudança da Lei contra qualquer tipo de feminicídio ou crimes contra a vida! Talvez no método turco, onde as penas chegam a 1000 anos ou 11 mil anos, porque já está tornando-se degradante o que estamos vivenciando na sociedade moçambicana!

Deixem as filhas das “Donas Matildes” crescerem, estudarem, graduarem, trabalharem, falarem, namorarem, casarem, reproduzirem e verem as várias etapas da sua beleza e transformação natural! Chega de assassinatos de crianças, adolescentes, jovens, mulheres e homens indefesos!

Até já!

Omardine Omar 

Tags: AssassinaramDona MatildeFilha
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