A organização “Kóxukhuru” denuncia o acto como uma violação grave dos direitos da criança, destacando que o jovem está ferido, vulnerável e sem acompanhamento familiar, e ainda assim foi tratado como um criminoso.
A imagem do menor, visivelmente debilitado e algemado, tornou-se símbolo da crueldade institucional e da desumanização dos mais frágeis.
Esta atitude revela o desprezo pela dignidade humana. Uma criança vítima de violência não pode, sob nenhuma circunstância, ser revitimizada pelo próprio Estado.
O caso levanta sérias questões sobre os protocolos da PRM e reacende o debate sobre a urgência de reformar a abordagem policial, especialmente no tratamento de menores em situação de vulnerabilidade. (Milda Langa)