Sem alternativas, os mais de duzentos habitantes do distrito de Chibuto buscam entre as ruínas do edifício centenário a esperança de ter um atendimento médico. Com paredes a ruírem, tecto com infiltrações que deixam marcas que alarmam e aterrorizam os utentes.
O governo distrital já lançou vários clamores para uma intervenção de vulto na estrutura hospitalar para oferecer o mínimo de dignidade a quem procura de serviços saúde. Cacilda Banze, administradora do Distrito de Chibuto, encontrou mais uma brecha nesta Segunda-feira para mais uma vez chorar pela ruína centenária, expôs o problema aos chamados representantes do povo, deputados da Frelimo na Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Gaza.
O hospital funciona neste momento em gabinetes improvisados, um cenário muito além daquilo que o mínimo recomendado para prestação de serviços de saúde, segundo deu a conhecer o Director distrital da saúde José Morona, a maternidade, por exemplo, funciona fora do recinto hospitalar, há oitocentos metros, facto que constrange em casos de urgências que precisem de intervenção cirúrgica.
Os deputados liderados por Alberto Valói acolheram a preocupação e prometem como porta-vozes do povo fazer chegar as entidades tutelares que resolvam o problema com muita urgência, salvar o povo de Chibuto da ruína centenária e cai aos pedaços.

O distrito de Chibuto conta actualmente com vinte e uma unidades sanitárias, trezentos e oitenta e oito funcionários, entre médicos, enfermeiros e serventes, que garantem a assistência dos mais de duzentos mil habitantes. (INTEGRITY)







