IMN – MOÇAMBIQUE, 27 de Junho de 2022 – A 2351 km, por via terrestre, e 1620 km de viagem aérea de Montepuez (Cabo Delgado) a Maputo (capital de Moçambique) prospera um milionário negócio que, através de meios formais, a empresa Montepuez Ruby Mining (MRM), num leilão realizado em Bangkok, na Tailândia, entre os dias 30 de Maio e 17 de Junho do presente ano, vendeu cerca de USD 95,6 milhões que, mediante o câmbio em vigor (63,83 MZN), corresponde a 6.063.850.000,00 de Meticais, um valor considerado recorde nos últimos tempos.
Numa nota enviada à Imprensa, na última Segunda-feira (20.06), a MRM anunciou que, no leilão, estiveram presentes 49 empresas, as quais fizeram ofertas e garantiram a referida receita recorde.
A MRM revela ainda que os 16 leilões realizados, desde Junho de 2014, já geraram cerca de USD 827,1 milhões em receitas totais. Além disso, dos 119 lotes oferecidos, 112 foram vendidos, sendo que 63,5% dos quilates oferecidos no leilão foram vendidos. Entretanto, embora os rubis em bruto estejam a ser extraídos na área de concessão da MRM, com 75% de propriedade da Gemfields e 25% do parceiro moçambicano, Mwiriti Limitada, todas as receitas do leilão serão repatriadas para Moçambique.
Sucede, porém, que a indústria do contrabando ainda flui por Montepuez, Nampula e outros locais, estando actualmente a actuar através de alguns agentes dos serviços de segurança que desviam algumas pedras e vendem, internamente, para contrabandistas posicionados em bairros do Conselho Municipal da Cidade de Montepuez, que chegam a pagar, em dinheiro vivo, mais de 4 milhões de Meticais por uma pedra.
Embora o garimpo seja uma actividade praticada naquela região do País, dados em nossa posse indicam que o rubi continua a sair clandestinamente e contrabandeado de diferentes locais de Moçambique e da Tanzânia, facilitado por esquemas corruptos existentes nos aeroportos e noutros postos fronteiriços.
Por conseguinte, uma investigação realizada pela IMN constatou que o próximo destino dos contrabandistas serão as matas de Niassa, concretamente em Mavago, Mecula e Marrupa, onde estudos publicados, não revelados pelas autoridades, indicam haver jazigos de rubis, todavia, vários membros da elite política moçambicana estão de olho neles, mas o que lhes impede é a sua localização nas zonas ricas em animais selvagens e ferozes da Reserva Especial do Niassa (REN).
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