Em seu discurso, a Ministra reconheceu os grandes desafios que a profissão enfrenta, especialmente em termos de províncias e distritos, onde muitos profissionais ainda trabalham sem enquadramento funcional claro, sem carreira definida e, muitas vezes, em condições precárias.
“Há casos em que os assistentes sociais são substituídos por pessoas sem formação na área. Isso enfraquece a profissão e compromete a qualidade da intervenção social”, disse a governante.
Alane defendeu que é hora de promover mudanças estruturais que garantam mais reconhecimento, formação e condições de trabalho para os assistentes sociais, reforçando o papel destes nos programas descentralizados de ação social.
“Estamos todos aqui movidos por uma causa comum: garantir que o serviço social ocupe, de forma sólida, seu espaço merecido na resposta social que Moçambique precisa para combater a pobreza, a exclusão, as desigualdades e a vulnerabilidade”, disse Alane.
O ASSISTENTE SOCIAL É UM PILAR DE PAZ SOCIAL
A Ministra destacou ainda a natureza transversal da profissão, estando disponíveis em:
– Escolas, hospitais e centros de saúde;
– Bairros e centros de acolhimento;
– Nos tribunais e estabelecimentos prisionais e;
– Organizações da sociedade civil e instituições do Estado.
Os assistentes sociais são verdadeiros elos de ligação entre o cidadão e os seus direitos, sendo fundamentais na construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e solidária.
O Ministério do Trabalho, Gênero e Ação Social continuará trabalhando para garantir a valorização e integração dos profissionais do serviço social nas políticas públicas. (DCI-MTGAS)