O ensaísta, cronista e escritor moçambicano John Kanumbo lançou oficialmente o seu livro romance — “A Deslocada Joaquina”. Um título que, para os desavisados, pode soar apenas como a história de uma mulher ou de uma deslocada, mas que, para os olhos atentos e as consciências inquietas, se revela como um grito literário contra o esquecimento, a mentira institucional e o genocídio camuflado em relatórios humanitários.
Com mais de 200 páginas, divididas em 10 capítulos, a obra denúncia profundamente na espessura sombria dos acontecimentos que têm dilacerado Cabo Delgado desde o início da insurgência armada, propondo uma leitura que ultrapassa os factos noticiados e vasculha as entranhas ocultas de uma guerra sem nome e de um silêncio ensurdecedor.
UM LIVRO, DEZ GRITOS
Cada capítulo de A Deslocada Joaquina carrega um título que é, por si só, um convite à inquietação:
É mais que um livro — é uma verdade contada nas entrelinhas da nossa história esquecida. É uma filosofia encarnada na pele e na voz dos que nunca tiveram voz.
Joaquina não é só personagem, é denúncia viva das mentiras insoladas nas ruas Madembes (ruínas) dos discursos oficiais, das políticas amnésicas e dos silêncios cúmplices.
A apresentação acontece no dia 11 de Julho de 2025, às 18h30, no Centro Cultural Ruby – Rua das Flores, Nampula. Com Michael Nivorocha fará a apresentação da obra.
A Deslocada Joaquina é um grito. É literatura feita denúncia, feita lamento, feita resistência. E, como tal, convida-se toda a sociedade civil, escritores, estudantes, jornalistas e leitores para testemunharem essa passagem em Nampula.
Porque Joaquina é todos nós.
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