O Secretário de Estado referiu que os produtores do café trabalham em áreas que variam entre 0.5 e 1 hectare, com particular destaque para as províncias de Manica, Sofala, Cabo Delgado e Maputo.
No quadro da estruturação da cadeia de valor, o dirigente apontou algumas medidas que incluem (1) a elaboração da Estratégia de Desenvolvimento do Sector da Cafeicultura, (2) a integração do país nas diferentes plataformas de partilha de experiências e, (3) a formação de Pequenos Agricultores em matérias de produção, gestão de pragas e doenças na cultura do café, educação financeira, gestão de negócios, acesso ao financiamento e mercados sustentáveis.
Segundo o governante, o Governo continuará a apostar na formação técnica, visando reforçar a capacidade produtiva local e impulsionar a cafeicultura no país.
Refira-se que, neste momento, decorrem conversações com a Agência Italiana para a Cooperação para o Desenvolvimento (AICS) e a UNIDO para o apoio à criação de um centro de formação e promoção do café moçambicano — Coffee Hub, na Feira de Artesanato, Flores e Gastronomia de Maputo (FEIMA), iniciativa que junta igualmente o Município de Maputo.
O evento, que termina este sábado com uma visita de campo às plantações da Casa do Gaiato no distrito de Boane e do Café Fresco, no distrito da Namaacha, ambos na província de Maputo, conta com a presença de especialistas, produtores, consumidores, baristas entre outros intervenientes na cadeia de valor desta cultura de rendimento. (Nota Informativa)