Em sua mensagem, o pontífice dirigiu-se especialmente aos líderes mundiais, solicitando coragem para abrir caminhos de diálogo, sobretudo em regiões afectadas por conflitos armados. “Somente um coração pacífico consegue semear a paz, seja nas famílias, na sociedade ou entre as nações”, afirmou.
Durante a homilia, o Papa destacou o amor como ferramenta essencial para superar divisões e preconceitos. “Onde há amor, não há espaço para muros ou distâncias que nos separem. As guerras que afligem o mundo são reflexos trágicos da ausência desse amor”, declarou, defendendo a construção de um mundo mais unido e harmonioso.
Na noite anterior, durante a Vigília de Pentecostes, Leão XIV já havia reforçado sua mensagem de reconciliação. Segundo ele, a paz poderá florescer quando a humanidade abandonar atitudes egoístas e predatórias. “Num mundo dividido, o Espírito Santo nos convida a caminhar juntos. Quando deixarmos de agir como predadores e vivermos como peregrinos, a terra encontrará descanso, a justiça florescerá e os pobres se alegrarão”, afirmou.
O Jubileu reuniu fiéis de mais de 100 países, incluindo Brasil, México, Espanha, Argentina, Peru e Colômbia. Com bandeiras, cantos e mensagens de esperança, os participantes criaram um clima vibrante na Praça de São Pedro.
O apelo do Papa ocorre em um momento delicado para a comunidade internacional, marcado por conflitos como a guerra entre Rússia e Ucrânia, a violência na Faixa de Gaza, e actos de terrorismo em países da África e da Ásia. A mensagem do pontífice vem como um chamado à união e ao compromisso com a paz global. (Nando Mabica)