Na ocasião, o dirigente afirmou que, a poluição plástica é um problema que afecta, não só a saúde pública, mas também a biodiversidade marinha, com destaque para espécies como tartaruga que, muitas vezes, confunde pedaços de plásticos com alimentos, resultando em obstruções intestinais que podem causar mortes.
Com efeito, dados apontam para cerca de 116 mil toneladas de plástico descartadas nas lixeiras por ano, sem o devido tratamento e outras 17 mil toneladas que terminam em mares e oceanos. A percentagem reciclagem de resíduos plásticos produzidos no país ainda é reduzida, e está na ordem de apenas 1 por cento.
Porque o governo está ciente do problema, lançou recentemente o Programa Valore, uma iniciativa que promove a construção de infra-estruturas de tratamento e deposição adequada dos resíduos sólidos urbanos, e aprovou o instrumento que define a fórmula de cálculo, normas e procedimentos para a aplicação da Taxa Ambiental sobre a Embalagem, no âmbito do Regulamento sobre a Responsabilidade Alargada dos Produtores e Importadores de Embalagens.
Livrar o planeta da poluição plástica é uma contribuição importante para alcançar os ODS 13 sobre a adopção de medidas de combate às mudanças climáticas e restauração dos ecossistemas e ODS 14 referente a conservação e utilização sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos. (Nota Informativa)