Segundo o Presidente do Conselho Municipal, Abdul Gafur, cerca de 90% das instalações comerciais foram destruídas ou saqueadas, o que provocou um colapso significativo nas actividades económicas. Em resposta, o município adoptou uma abordagem de apoio directo ao sector empresarial, concedendo isenções fiscais e promovendo iniciativas complementares de revitalização económica.
“Reunimos com os nossos agentes económicos, demos força a eles para recomeçar, e está recomeçando. Estamos a incentivar mais no seu negócio através da isenção de taxas e impostos durante algum tempo”, afirmou Abdul Gafur.
Além disso, o dirigente destacou que investidores estrangeiros que haviam suspendido suas operações devido à instabilidade já começaram a regressar, sinalizando um início de confiança na recuperação da região.
A medida adoptada pela administração municipal revela um esforço pragmático de reconstrução económica e social, reconhecendo o papel fundamental das empresas locais na geração de emprego e dinamização da economia. No entanto, o sucesso da iniciativa dependerá de factores como segurança pública, estabilidade política e continuidade de apoio institucional.
Embora positiva, a isenção de impostos pode reduzir temporariamente as receitas públicas, o que exige um equilíbrio cuidadoso entre alívio fiscal e sustentabilidade orçamental. A reativação dos investimentos estrangeiros é um indicativo promissor, mas a recuperação plena exigirá estratégias a médio e longo prazo, inclusive com apoio do governo central e de parceiros internacionais. (Nando Mabica)







