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Home Integrity Reflexões O caldeirão do escriba

Desvendar o populismo no dito “país democrático”

Alguns designados “analistas ou comentadores” nos canais televisivos, sem nenhuma base científica ou formação especializada na complexidade e pluridimensionalidade dos factos sociais para analisar, interpretar e prever os fenómenos políticos que assolam o país desde os últimos 15 anos de governação, cujo apogeu decorreu depois das eleições realizadas em 9 de Outubro de 2024, têm usado o termo "populismo" de forma abusiva e falaciosa para desfigurar os actores políticos. As telas de audiovisual estão inundadas de figurinos encomendados, sem devido check-in da encomenda e sem perceber qual é o destinatário nem os efeitos dessa encomenda.

2 de Maio, 2025
em O caldeirão do escriba
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O primeiro factor, o culpado aparentemente inconsciente é o ínfimo recurso financeiro para nutrir o sistema digestivo que nos faz despir dos valores nobres da dignidade humana e divina, mas também estamos inseridos no contexto de pregação dos discursos vácuos.

O segundo factor é que a indústria mediática está mais preocupada com as audiências, por meio da angariação de links publicitários do que com o conteúdo educativo e de qualidade. Como terceiro factor, há o uso da palavra divina para evocar/justificar práticas ilícitas em nome do povo de Deus. Vivemos numa sociedade na qual o pai evoca valores nobres da democracia, mas raramente os pratica. Por exemplo, os discursos políticos e religiosos são bastante emocionantes e esperançosos, mas são vazios em responder os problemas do povo. E mais, somos bastante apressados, sem tempo para organizar a encomenda argumentativa, o que demonstra uma autêntica incapacidade de elucidar sem reforço filosófico dessa característica filosófica – elucidativa.

Esses são os motivos que me despertam a inquietação de desvendar o termo. O conceito tem cunho acadêmico nas áreas das ciências sociais e humanas, especificamente nas ciências políticas. O que é o populismo? Como surge? Que aspectos ele desperta na sociedade, tanto em democracias consolidadas quanto em regimes autoritários? Essas são as questões norteadoras desta reflexão da lavagem cerebral. Também estou ciente das limitações do meio pelo qual esta reflexão será compartilhada, mas creio que quem tiver acesso irá compartilhá-la/comentar com outros leitores, como forma de ampliar o conhecimento.

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O termo populismo surge no contexto de crise democrática, ou seja, é uma necessidade de expressar uma disfunção na prática da democracia. Para o politólogo Fukuyama (2015), no seu artigo intitulado Why is Democracy Performing So Poorly, o termo resulta da insuficiência da participação política e do baixo nível de identificação das políticas públicas do governo do dia. Diante disso, a premissa de aperfeiçoar e reestabelecer o melhor funcionamento das instituições democráticas é a mais viável para solucionar a infecção das desigualdades e das injustiças sociais.

Em outros horizontes, o termo encontra terreno fértil, onde a exclusão de identidades fortes do capitalismo tende a prevalecer na governação de um país. E, para Appadurai (2017), é o fim da democracia liberal e o início de uma fase pós-liberal, pós-deliberativa e pós-exclusão. Para Moffitt & Tormey (2014:383), no artigo intitulado Rethinking Populism: Politics, Mediatisation and Political Style, são mapeadas quatro dimensões deste conceito: ideologia, lógica de acção política, um discurso e estratégia política.

O fenômeno moçambicano ainda não apresenta uma ideologia consolidada, mas um discurso/mensagens que clamam pela mudança das instituições estabelecidas, o que é a força positiva para o engajamento e participação na vida política. Por exemplo, os movimentos populistas mais recentes incluem o governo de Dilma Rousseff no Brasil, o primeiro mandato de Donald Trump nos EUA e Viktor Orbán na Hungria.

Canovan (1981), em sua obra intitulada Populism, foi o primeiro a categorizar o conceito, ao analisar os fenômenos políticos nas correntes do conservadorismo, socialismo e liberalismo, o que resulta de diversas manifestações históricas e processos de mudanças políticas em contextos diferentes. De forma condensada, o populismo é o povo, a soberania do povo. A obra de Ionescu (1969), As Manifestações do Populismo no Século XX, analisa os fenômenos do populismo na Europa Ocidental, na fase de expansão colonial e na Primeira Guerra Mundial, em resposta à depressão do nacionalismo, alimentado pelo ethnos e demos (nação e povo).

Berlim (1968) compreendeu o termo na perspectiva histórica observável e contextual. Sem dúvida, o termo, em sua gênese, teve conotações negativas, principalmente no contexto europeu, devido aos seus fundamentos de minoria e nacionalismo étnico, mas, com a consolidação do conceito de nação e práticas de injustiça social, abriu novos caminhos para a salvação por meio dos direitos humanos e da inclusão social.

O líder carismático, ao defender o povo e gozar da simpatia da maioria, torna-se populista. O termo não possui uma identidade ideológica única, devido às mutações históricas e situacionais, distinguindo entre “povo puro” e “elite corrupta”. Qual é a fraqueza do populismo? Quando a mobilização tem base étnica, racista, e se opõe aos princípios democráticos.

As características do populismo: para além de serem um movimento que clama pela justiça social e por factos históricos frequentes na governação, o populismo exige mudanças e transformações dentro da democracia moderna; luta em processo paralelo de inclusão das externalidades políticas no sistema político; é um braço de ferro contra elites corruptas; é um movimento constitucionalmente e eleitoralmente forte em contrapor opiniões falaciosas expostas pelos meios de comunicação; questiona o actual governo sobre a sua legitimidade e justiça política. Em suma, existem diversas concepções acadêmicas, tanto da esquerda quanto da direita, devido à sua gênese histórica, mas todas comungam a ideia de que o populismo é um movimento composto por “pessoas puras” que clamam pela governação da “elite corrupta”, cujo grito é a injustiça social e a violação dos direitos humanos. (Delso Cossa)

Tags: DemocraciaDesvendarPopulismo
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