Américo Letela afirmou que o crime de rapto continua a representar um grande desafio para Moçambique. No ano de 2024, foram instaurados 32 processos relacionados a este tipo de crime, contra 60 registados no mesmo período do ano anterior. “Verificou-se uma redução de 28 processos, correspondendo a 46,7%”, afirmou.
Segundo o PGR, os resultados devem-se aos esforços conjuntos de agentes, investigadores, inspectores e peritos criminais do SERNIC, bem como dos magistrados do Ministério Público, na investigação e instrução preparatória dos processos. “Durante o ano de 2024, foram resgatadas 13 vítimas, detidos 22 suspeitos, apreendidas 6 armas de fogo e desmantelados 3 cativeiros”, precisou.
Letela sublinhou ainda que, devido ao modo sofisticado de actuação dos criminosos, torna-se difícil identificar os mandantes dos raptos, apesar do esforço contínuo das autoridades. Por isso, apelou ao reforço das acções por parte do Estado e defendeu uma maior colaboração da comunidade na denúncia destes crimes. (TVS-IMN)